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Governo procura novos modelos para o sistema penitenciário

Encontro teve como foco a apresentação do sistema. (Foto: Secom)

O governador Tião Viana recebeu na manhã desta quinta-feira, 9, Odair Conceição, presidente da empresa Reviver Administração Prisional, para discutir a possibilidade de implantação de novos modelos penitenciários no Estado em parceria público-privada. O encontro foi no Gabinete Civil e também contou com a participação do procurador-geral do Estado, Oswaldo D’Albuquerque.

A Reviver é uma empresa especializada em gestão penitenciária, capacitação e recuperação de reeducandos. Fundada em 2002, atua em cinco estados, com nove penitenciárias e cerca de seis mil pessoas privadas de liberdade. A maior quantidade de reeducandos de alta periculosidade do país está em unidades prisionais da Reviver. O diretor do Instituto Penitenciário do Acre (Iapen), Martin Hessel, visitou a unidade baiana em operação há nove anos, referência em administração penitenciária e com baixos índices de reincidência.

Toda a estrutura de apoio médico, educacional e psicossocial está presente no modelo da Reviver. E a própria empresa oferece oportunidades de empregos, absorvendo seus internos, principalmente nas áreas de lavanderia e serigrafia. Um dos exemplos dados é que todos os uniformes usados pelas unidades da Reviver são confeccionados dentro dos próprios presídios.

“A gente adapta o modelo penitenciário a realidade local, mas os princípios são os mesmos. Nós somos a única empresa do mundo no sistema prisional a ter o selo ISO 9001”, conta Odair Conceição, que já esteve no Acre em 2012 e agora reencaminha uma proposta para que o governo traga esse modelo para o Estado junto com o setor privado, fazendo um novo enfrentamento ao sistema presidiário.

O procurador-geral do Estado, Oswaldo D’Albuquerque,  ressaltou que a reformulação do sistema prisional é uma das grandes prioridades do Ministério Público do Acre. “Isso vai de encontro com o que o MP quer nesse tema e nós não vamos resolver isso se não nos apoiarmos, se não estivermos juntos nessa questão”, disse o procurador-geral. (Samuel Bryan / Agência Acre)

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