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Homem é preso em Cruzeiro do Sul acusado de aplicar golpe de R$ 2 milhões com TV a cabo

 Romário Alves Pinto, 21 anos, natural de Mato Grosso do Sul, foi preso, na última quinta-feira, 16, no município de Cruzeiro do Sul, suspeito de aplicar golpes na cidade e de se identificar como supervisor de uma empresa de TV por assinatura. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito manipulava as vendas desses serviços e já teria agido em outros estados.

De acordo com Elton Futigami, delegado responsável pelo caso, Romário se apresentava como supervisor da TV por assinatura, para se aproximar dos “clientes”. “Segundo o que foi investigado, o Romário já vinha aplicando esse golpe há três anos, principalmente nos estados de Goiás, Mato Grosso, Espírito Santo e Alagoas. No primeiro momento, se passava por supervisor para sentir se a loja a ser credenciada era de uma pessoa maleável para entrar no esquema. Para que desse certo, era necessário ter duas empresas credenciadas”, explicou o delegado.

Segundo o delegado, o golpe funcionava, quando Romário adquiria uma habilitação de até 500 mil pontos, através de uma pessoa jurídica. Após a empresa de TV gerar esses pontos, o suspeito revendia de até R$ 2.400, 150 pontos.

“Uma assinatura de uma pessoa jurídica de 150 pontos saia por R$2.400 mensal, depois ele pegava esses 150 pontos e alugava por R$ 100 reais para 150 pessoas e recebia um capital de R$ 15 mil. Desses, ele tirava R$ 2.400 reais para pagar a fatura da TV e lucrava com o resto mensalmente”, disse Futigami.

Em depoimento, Romário falou que tem uma renda mensal de R$ 50 mil, inúmeros automóveis e imóveis.

“Ele apanhou como patrimônio uma Amarok, um fúzil, duas residências e uma fazenda. Ainda há a possibilidade de mais dois carros, além de dinheiro em aplicações”, acrescentou o delegado.

Ainda de acordo com o delegado, após o término das investigações, Romário vai ser encaminhado ao presídio Manoel Néri da Silva, indiciado por diversos crimes. “Vamos concluir as investigações e ele será encaminhado para o presídio e responderá por estelionato, fraude, formação de quadrilha e falsidade ideológica”, finalizou.

Segundo o site de notícias local, o suspeito foi procurado, mas informou que não “tinha nada para falar sobre o caso”. (Com informações do portal G1/Acre)

 

A Gazeta do Acre: