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Senador acredita que cortes no orçamento demonstram que Governo Federal fará sacrifícios

Em discurso na tribuna do Senado, senador Jorge Viana (PT-AC)

O Governo Federal anunciou na última sexta-feira, 22, um corte de R$ 69,9 bilhões no Orçamento da União para 2015. A decisão foi elogiada pelo vice-presidente do Senado da República, Jorge Viana (PT-AC).

Jorge frisa que cortar alguns gastos públicos auxilia no processo de controle à inflação, fazendo com que a economia volte a crescer.

“Governo bom é aquele que faz muito com pouco dinheiro e eu penso que esse corte de R$ 69 bilhões é uma demonstração do governo de que também vai fazer sacrifício, que também vai procurar ter mais eficiência com os gastos, na execução orçamentária para ajudar o Brasil a crescer”, falou o senador.

Segundo o senador, a medida é essencial para o equilíbrio das contas públicas no Brasil. Ele destaca que o contingenciamento é uma medida cautelar, e não um corte.

“Contingenciamento não é eliminação geral de gastos nem corte absoluto de programas. É um sinal de que o governo vai ser muito rígido, sinal concreto que vai assumir postura de fazer sacrifícios. É melhor que tenha nesse primeiro ano de segundo mandato e que tenha melhora durante os outros anos, porque a presidente só vai ser avaliada pelo seu governo no quarto ano”.

O Ministério das Cidades foi o que maior sofreu contingenciamento, com R$ 17,2 bilhões, seguido por Saúde (R$ 11,7 bilhões) e Educação (R$ 9,4 bilhões).

Jorge Viana também considerou uma boa medida o aumento da tributação do lucro dos bancos.

“A medida de aumento da alíquota de imposto no lucro dos bancos de 15% para 20% é muito bem vinda. Os bancos todos lucram muito, independente de crise. Quando é tempo de crise, os bancos tem grandes lucros, quando é tempo de crescimento econômico eles lucram também. A presidente está tomando uma medida certa”.

O petista salienta que, com a tributação dos lucros, o país terá uma arrecadação de pelo menos R$ 3 bilhões a mais.

“Eu penso que essa é uma receita melhor. Sacrificar o andar de cima ou recolher um pouco mais de imposto no andar de cima para não sacrificar a grande base da nossa economia que são os nossos trabalhadores”, finalizou.

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