* Só dá os haitianos “do Acre” na mídia nacional.
* Desde a última quinta-feira, o assunto voltou a ganhar repercussão nos principais telejornais nacionais.
* Será que, quatro anos e meio depois, o país, enfim, abriu os olhos para o drama social vivenciado no Estado?
* Que nada…
* A notícia que rende mesmo é a “proibição” do governo paulista para a chegada, sem “aviso prévio”, dos imigrantes por lá.
* É de lascar.
* Apesar dos pesares, governador Tião Viana voltou até mais animadinho com as propostas que foram apresentadas, na última audiência com ministros em Brasília.
* Afirmou que está “confiante” com os efeitos das medidas que o Governo Federal prometeu tomar.
* Entre elas, o aumento da emissão de vistos, na Embaixada de Porto Príncipe, para os haitianos que quiserem vir para o Brasil.
* Enquanto hoje são carimbados em torno de 600 a 700 passaportes, a promessa é conceder dois mil vistos mensais.
* E considerando que, atualmente, entram no Acre cerca de 900 haitianos por mês, o incentivo da vinda legalizada pelo Itamaraty pode, de fato, render bons resultados.
* Embora se saiba que o problema é bem mais complexo para ser solucionado.
* Imprevisível até.
* Por ora, Tião deixou claro que, enquanto chegarem haitianos no Acre, eles serão encaminhados para os estados que quiserem…
* Inclusive São Paulo.
* Em entrevista ao Blog do Josias, no site UOL, alfinetou o colega petista Fernando Haddad, prefeito da capital paulista, que reclamou que o Acre não avisa sobre o envio dos haitianos.
* “Se eles sabem que passam por ano 9,1 mil pessoas [pelas fronteiras do Acre], como é que querem se sentir surpresos?… Esse problema não é do Acre, é um problema do Brasil”.
* E continuou:
* “Não vou prender as pessoas no Acre. Elas têm o direito de ir para onde querem”.
* Justo e coerente.
* Falando em coerência, “só que não”…
* Deputado major Rocha deu uma grande bola fora ao tentar polemizar o assunto, protocolando denúncia, no MPE, sobre o superfaturamento no transporte com os imigrantes.
* A não ser que houvesse provas contundentes para o crime, que não há, é o tipo da oposição que nada acrescenta em soluções.
* Pegou mal.
* Titular da coluninha quer saber aonde foi parar o nosso homem do tempo, Davi Friale.
* O rio continua cheio em algumas áreas da cidade, a friagem não vem, o verão não aparece…
* Ele não se conforma:
* “O que ele tá fazendo? Tá fumando? Tá bebendo? Vai trabalhar, Friale!”.
* Resolve isso aí, El Brujo!