A mãe da estudante de 16 anos, aluna da Escola José Rodrigues Leite, afirmou que a família prefere não se pronunciar mais sobre o caso do desaparecimento da sua filha. A garota (cuja identidade não pode ser revelada) estava sumida desde o dia 27, quando teria sido vista pela última vez em um ponto de ônibus. Ela foi encontrada no final da tarde de quinta-feira, 28, em um ramal perto da Vila Custódio Freire.
A mãe da adolescente não falou nada sobre suposições de abusos que a garota poderia ter sofrido (boato que se espalhou em sites de notícia locais e em redes sociais). Ela se limitou apenas a dizer que a mídia inventou e aumentou muitas informações sobre toda a história do desaparecimento da sua filha. E quer que isso pare.
A mãe não quis prestar detalhes sobre o que teria ou não acontecido com a menina. Só salientou que a sua família agora ‘está bem’ porque a garota já está no seu lar. E que o único sofrimento que estão passando é devido à exposição exagerada sobre a adolescente.
A mulher (cuja identidade também não pode ser revelada para não associar a da filha) também fez um apelo para que os veículos de comunicação parem de expor a foto da moça, mesmo que seja com tarjas, uma vez que nem ela e nem o seu marido deram qualquer autorização do uso da imagem da sua filha, que é menor de idade. “Entregamos nas mãos do delegado e agora esperamos apenas que a polícia lide com esta situação”, desabafou a mãe.
A Assessoria da Polícia Civil informou apenas que houve uma denúncia sobre o caso. E, por isso, o delegado responsável pela Depca (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), Rafael Pimentel, vai realizar as devidas investigações para solucioná-lo.