A Associação Comercial do Acre (Acisa) realiza na próxima terça-feira, 19, uma reunião com o empresariado local para apresentação de uma linha de financiamento específica para regiões atingidas por catástrofes naturais. O programa será executado pelo BNDES Per. A normativa deve ser publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 18.
De acordo com o presidente da Acisa, Jurilande Aragão, o Banco do Brasil será responsável pela aplicação da linha de crédito que está presente na maioria dos municípios que serão atendidos pela medida.
O benefício trata de valores de uma linha de crédito para empresários que tiveram problemas com a cheia do Rio Acre deste ano. “É importante frisar que o valor estará disponível apenas para os municípios que tiveram situação de calamidade pública reconhecida pelo Governo Federal”, explicou Jurilande.
Para os empresários que buscarem empréstimo de até R$ 200 mil, terão até 120 meses para pagar o valor, com dois anos de carência. Para valores acima de R$ 200 mil, 60 meses para pagar. O Programa irá contemplar os empresários com faturamento máximo de 16 milhões anuais, que dá uma média de 1, 3 milhões (mês).
Além da redução do valor dos juros, o presidente da Acisa disse ainda que, diferente de outros empréstimos, no período de carência, os empresários não precisarão pagar nada.
O Banco do Brasil confirma a participação no encontro e que disponibilizará 10 gerentes para atender o empresariado.
“Convoco os empresários para que venham se informar, tirar suas dúvidas e fazer uma simulação de crédito. Esse recurso veio para beneficiar o pequeno e microempresário, que são justamente aquela parcela menos privilegiada do empresariado. Esta é uma oportunidade única, o empresário precisa se conscientizar que não há disponível no mercado uma linha de crédito melhor que essa ofertada pelo BNDS. A Acisa tem buscado trabalhar por todos os empresários e este encontro será o ponto de partida para a retomada do crescimento econômico no setor”.
Jurilande Aragão falou sobre as expectativas quanto à liberação do BNDES. “Foi iniciado o processo de busca desse dinheiro desde o início de toda a tragédia que os municípios viveram. Este dinheiro é diferenciado, que vem subsidiado com o juro bem aquém dos juros praticados pelo mercado que chega a menos de 50%”, comparou Aragão.