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Brasil e China dão primeiro passo para construir a ferrovia transcontinental

Projeto beneficiará a integração sul-americana, via Peru. (Foto: Divulgação)
Projeto beneficiará a integração sul-americana, via Peru. (Foto: Divulgação)

O governo brasileiro tem interesse que empresas chinesas participem da obra da ferrovia Bioceânica, que irá ligar os oceanos Pacífico e Atlântico. A presidente Dilma Rousseff fez o convite nesta terça-feira, 19, durante visita do primeiro-ministro da China, Li Keqiang.

“Convidamos as empresas chinesas a participarem dessa grande obra, que sairá de Campinorte, no Tocantins, lá na Ferrovia Norte-Sul, passará por Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, atingirá o Acre e atravessará os Andes até chegar ao porto no Peru”.

No fim do ano passado, os presidentes do Peru, Ollanta Humala, e da China, Xi Jinping, já haviam assinado um memorando de entendimento para criar um grupo de trabalho que inclui o Brasil.

Segundo Dilma, a infraestrutura será beneficiada por esse projeto de grande alcance para o Brasil, para a integração sul-americana, via Peru, e para o comércio com a China. A previsão é de que a território brasileiro.

A presidente destacou ainda a parceria com o Peru para a realização dessa importante obra.

“Nossos três países – Brasil, Peru e China – e gostaria de dirigir minhas saudações ao presidente Ollanta Humala, iniciam, juntos, estudos de viabilidade para essa conexão ferroviária bioceânica”.

O projeto prevê uma ferrovia que terá início no porto de Ilo, no sul do Peru e chegará até a região de Campos dos Goytacazes, no Estado do Rio de Janeiro. Ainda não há data para as primeiras licitações. O custo estimado da obra será de US$ 10 bilhões (cerca de R$ 33 bilhões).

Além desse anúncio, os dois governos assinou acordos de cooperação econômica em diversas áreas. Um protocolo sanitário colocou fim ao embargo chinês à carne bovina brasileira. (Do Portal R7)

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