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Comandante do Primeiro Batalhão aceita convite para servir no Sudão

Coronel Kinpara integrará as forças de paz da ONU. (Foto: Odair Leal/ A GAZETA)

O Comandante do Primeiro Batalhão da Polícia Militar em Rio Branco, coronel Marcos da Silva Kinpara, aceitou o convite da Organização das Nações Unidas (ONU) de servir no Sudão do Sul, o maior país do continente africano, porém, dividido por conflitos religiosos. Esta é a primeira vez que um membro da PM integra as forças de paz da ONU, com suas experiências de militar vai ajudar na formação dos policiais no país.

Bacharel em segurança pública e direito, licenciado em letras inglês, além das formações militares nos estados da Bahia e da Paraíba e nos países Japão e Estados Unidos, o militar já passou por várias companhias de policiamento.

“Sempre foi um sonho pessoal participar dessa missão. O Acre tem pessoas capacitadas que podem estar em igualdade com o Brasil inteiro, e eu, como acreano, sempre me propus a tentar esta vaga e, graças a Deus, após vários testes consegui a aprovação. Isso representa uma grande vitória na minha vida e estou feliz em poder ajudar a ONU, ajudar o Sudão do Sul. Irei representar o Brasil, o Acre e todos os acreanos”, disse Marcos Kinpara.

Durante dois meses no fim de 2014, ele passou por rigorosos testes de preparação e aptidão, desde o domínio da língua inglesa, informática, direção veicular, tiro prático e estágio para missões de paz no Estado do Rio de Janeiro.

O coronel que deixou o comando do Primeiro Batalhão nesta quarta-feira, 5, viajará para o país Africano na próxima semana. O coronel Kinpara sabe das dificuldades que terá pela frente, longe da família durante um ano, e, convivendo com um país marcado por conflitos internos, étnicos e tribais, no entanto, ele se diz preparado para a missão.

O Sudão é uma nação assolada pela pobreza. Quando o território foi separado, em julho de 2011, em Sudão e Sudão do Sul, muitos cristãos se mudaram para o Sudão do Sul, de maioria cristã e mais rico em reserva de petróleo e recursos naturais que o Sudão, de maioria muçulmana, que sempre lutou pela dominação do território sudanês, defendendo a implantação da sharia (lei islâmica).

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