O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) promoveu um ato público com participação de professores em frente do Palácio Rio Branco na manhã desta quinta-feira, 30. A manifestação, também mobilizada pela Central Única dos Trabalhadores, reuniu outros sindicatos e movimentos sociais que protestaram na véspera do Dia do Trabalho, comemorada nesta sexta-feira, 1º.
Na ocasião, o Sinteac deliberou que nesta data haveria um dia de paralisação por uma Educação de qualidade, associado ao fortalecimento da data-base da categoria. De acordo com representantes sindicais, a categoria está sem reajuste salarial desde 2012 e os trabalhadores da educação reivindicam reposição salarial de 25%.
Além de correção dos percentuais na tabela de classes. Outra reivindicação é o piso do magistério para o Pro-funcionário, equiparação salarial e carga horária de provisórios com efetivos.
Durante o manifesto, os professores denunciaram a precariedade nas condições de trabalho e nas escolas públicas, em especial, da zona rural do Estado. Segundo relatos de professores falta merenda, água e profissionais para executarem serviços de limpeza, atrasos nos salários em escolas da Capital e do interior. Eles reclamaram que muitos professores foram ameaçados por diretores de escolas que teriam advertido cortar o ponto daqueles que comparecessem ao movimento grevista.
A aprovação do PL 4330, que regulamenta a terceirização, foi repudiada por todos os sindicatos que estiveram presentes na manifestação. Segundo a CUT, os terceirizados recebem 25% menos que os servidores com estabilidade, são também as maiores vítimas de acidentes de trabalho; sofrem atrasos salariais frequentes e trabalham três horas a mais que os demais, entre outras desvantagens.