O programa Mais Médicos não vai recrutar neste ano profissionais cubanos e outros estrangeiros. Todas as vagas foram preenchidas com profissionais brasileiros, segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro. Nesta última etapa, foram preenchidas 387 vagas. Expansão do Programa garante mais 15 profissionais para o Estado, totalizando 164.
Em todo o país, o Mais Médicos passa a ter 18.240 profissionais. Eles vão trabalhar em 4.058 municípios. Chioro avaliou o resultado como excelente. “Serão 4.139 profissionais formados no Brasil”, disse.
É uma grande mudança em relação a edição anterior. Na primeira etapa do programa, dos 14.462 médicos contratados para trabalhar na estratégia, a maioria era formada por mão de obra cubana: 11.429 profissionais. Eles haviam sido recrutados por meio do convênio firmado com a Organização Pan-americana de Saúde (Opas). Outros 1.187 eram de brasileiros ou estrangeiros formados no exterior. Apenas 1.846 eram brasileiros que haviam cursado Medicina no Brasil.
Neste ano, a receptividade à iniciativa aumentou de forma significativa. A mudança é virtude da combinação de dois fatores: uma melhor costura política e mudanças nas regras do programa. Participantes do Mais Médicos recebem um bônus de 10% nas concorridas provas de residência médica. Para isso, são necessários 12 meses comprovados de participação no programa.