A Polícia Federal (PF) reuniu a imprensa na manhã desta quarta-feira, 20, para apresentar um balanço da Operação ‘Araceli’. A ação teve como objetivo combater supostas pessoas que promovem pedofilia no Estado, promovido através da internet. A investida ocorreu de forma simultânea em outros lugares: Alagoas, Pernambuco, Ceará, Amazonas e Goiás.
No Acre, a PF cumpriu cinco mandados de prisão, sendo quatro deles em Rio Branco e um em Manoel Urbano. Só que apenas quatro pessoas ficaram presas. O delegado Jacob Guilherme, responsável da PF por fazer as prisões, informou que três dos suspeitos foram presos em flagrante, enquanto uma quarta pessoa só prestou esclarecimento e foi liberado. Não foram encontrados materiais pornográficos guardados com este quarto suspeito.
Todos os acusados estavam sendo investigados desde o ano passado.
Ao todo, 35 policiais federais participaram da operação. Eles também cumpriram mandados de busca e apreensão de notebooks, celulares e cartões de memória. Neles, havia imagens de crianças e adolescentes que estariam sendo submetidas a algum tipo de pornografia. Todo o material seguiu para as devidas perícias, que devem indicar a data da gravação dos vídeos e se os suspeitos teriam feito as gravações.
O delegado também informou que as imagens estavam apenas armazenadas e supostamente não teriam sido compartilhadas com outras pessoas. Ele também disse que os suspeitos não têm nenhuma ligação entre si e que agiam de forma independente, sem ligação com nenhum tipo de esquema de pornografia de menores de idade.
O nome foi dado para lembrar do caso de Araceli Cabrera Sánchez Crespo, uma menina de 8 anos que foi sequestrada, violentada e assassinada em 18 de maio de 1973. O crime ficou impune.