Por volta das 6 horas da manhã desta terça-feira, a Polícia Civil cumpriu 12 mandados de busca e apreensão em Rio Branco. Casas dos bairros Rui Lino, Mocinha Magalhães e Manoel Julião foram vasculhadas, em consequência de uma investigação criminal iniciada há dois meses. As denúncias anônimas feitas no whatsapp da Polícia Civil relataram que jovens estariam utilizando as redes sociais para divulgar imagens com armas, drogas e dinheiro.
O alvo das buscas eram os smartphones dos 12 investigados. Mais de 20 celulares foram apreendidos durante a ação e uma pessoa conduzida à Delegacia de Flagrantes (Defla) por porte ilegal de munição e entorpecentes. Os demais suspeitos foram ouvidos pela Polícia Civil e, em seguida, liberados.
“Recebemos a denúncia de que existia um grupo de whatsapp chamado F.R.L., que se autointitulava Facção do Rui Lino. Os integrantes, alguns inclusive com passagens pela polícia por roubo e tráfico de drogas, vinham mantendo conversas tanto para marcar o uso de entorpecentes quanto para combinar roubos e furtos na região”, afirmou o delegado que investiga o caso, Alcino Júnior.
Agora, a investigação policial vai pedir a quebra do sigilo telefônico para averiguar nas conversas se essas pessoas têm ligação com outros crimes. O whatsapp da Polícia Civil tem sido uma ferramenta fundamental para investigação de diversos crimes. Desde 2014, foram feitas denúncias de pontos de vendas de drogas, foragidos da Justiça, apologia ao crime, incitação à violência e uso de armas de fogo, entre outros casos.
“Seja um herói anônimo, denuncie, utilize o nosso whatsapp, Envie uma mensagem de texto ou imagem para 9935-0303. Utilize o Disk Denúncia 181, pois a polícia tem como maior parceiro a sociedade”, concluiu o delegado Alcino Júnior. (Andrey Santana / Assessoria Sesp)