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Antonio Pedro pede que mudança na cobrança do ICMS seja debatida com empresários

Líder do partido Democratas na Assembleia Legislativa do Acre, deputado Antonio Pedro
Líder do partido Democratas na Assembleia Legislativa do Acre, deputado Antonio Pedro. (Foto: Agencia Aleac)

O líder do partido Democratas na Assembleia Legislativa do Acre, deputado Antonio Pedro, durante sessão ordinária na manhã de terça-feira, 12, questionou a proposta que muda as regras de cobranças do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).

Segundo parlamentar, a nova proposta obriga o empresário a pagar parte do imposto antecipado. O restante do pagamento seria feito após a venda do produto. Só que com margem de lucro. Isso, na avaliação da classe, é prejudicial porque deve elevar o preço dos produtos e pesar no bolso do consumidor.

“Estou preocupado com esta proposta que muda as regras de cobrança do ICMS. Cobrar antecipadamente esse tributo é arriscado, principalmente para o micro empresário. O pior é que o consumidor também acaba sendo prejudicado, pois o preço poderá sofrer um pequeno aumento, uma vez que os empresários terão que pagar a metade do imposto antecipadamente”, disse o parlamentar.

Antonio Pedro ressaltou que, durante reunião realizada na noite da última segunda-feira, 11, na sede da Associação Comercial (Acisa), os empresários se mostraram contrários à proposta. Ele pede que o Governo do Estado mantenha um debate aberto com os empresários antes da criação do Projeto de Lei que versa sobre o assunto.

“O debate com os empresários é de extrema importância. Peço ao governador que mantenha este diálogo aberto”, disse.

O líder do governo, deputado Daniel Zen, em resposta ao pronunciamento do colega parlamentar, disse que o governo só encaminhará o projeto para ser apreciado pelo parlamento estadual, após terminar o debate com os empresários.

“Iniciou um debate com os empresários e o projeto só será elaborado após a conclusão dessas conversas. A própria Fecomercio reconhece que o atual sistema é falho. O objetivo do governo é melhorá-lo, e não o contrário. Portanto, os empresários podem ficar tranquilos, pois a intenção do governo não é sangrar o comerciante, mas também não podemos continuar com este atual sistema. O Estado está perdendo receita também”, explicou Zen.

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