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Marcelo Jucá propõe alterações na cobrança do estacionamento rotativo da ‘Zona Azul’

Vereador quer que idosos e deficientes não paguem estacionamento. (Foto: Victor Augusto)

O vereador pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), Marcelo Jucá, apresentou à mesa diretora da Câmara Municipal de Rio Branco dois projetos de lei propondo mudanças no formato de cobrança do estacionamento rotativo ‘Zona Azul’.

Para o parlamentar, as alterações são necessárias, haja vista a insatisfação dos motoristas que usufruem do novo sistema de estacionamento implantado no Centro da capital acreana.

Jucá propõe que o tempo de tolerância para o condutor começar a pagar pelo serviço seja de 30 minutos. “Se a pessoa foi rápida e não ultrapassar os 30 minutos não é obrigada a pagar. É uma forma de facilitar a vida dos motoristas que desejam apenas deixar ou buscar alguém no Centro. Sem contar que vai proporcionar mais espaço para estacionar”, salientou.

Outro ponto questionado pelo vereador diz respeito à aquisição do cartão de estacionamento. Ele frisa que, em muitos casos, os motoristas são obrigados a adquirir o cartão devido à falta de troco.

“Os atendentes têm apenas cartões para comercializar e muita gente não está interessada em adquirir o produto. É um absurdo o cliente ter que comprar um cartão de estacionamento se você quer usar apenas alguns minutos”, ressalta o vereador.

A segunda proposta do vereador tem por finalidade regularizar o uso do estacionamento pelos idosos e deficientes físicos. Atualmente, as duas categorias são obrigadas a pagar para usufruir do serviço. Jucá defende a isenção do pagamento da taxa.

“Defendo que deficientes físicos e idosos tenham a isenção do pagamento da taxa. Eu, particularmente, não acho justo que eles sejam obrigados a pagar pelo estacionamento. Temos que ter consciência e agir de forma correta quanto a essas duas categorias”, falou Jucá.

Por fim, o vereador destacou que durante esta semana apresentará um projeto voltado para o transporte coletivo de Rio Branco. Ele afirma não ser justo o ônibus circular na capital acreana com placa de outro Estado, uma vez que os impostos arrecadados acabam saindo do Acre.

“Todos os ônibus usados no transporte coletivo da nossa Capital devem ter placas do Acre, para que os impostos sejam recolhidos e fiquem aqui. Eles ganham dinheiro na nossa Capital e mandam os impostos para outras cidades do país, como é o caso de muitos ônibus que rodam aqui com placas do Estado da Bahia. Temos que regularizar essa situação”.

A Gazeta do Acre: