Na manhã desta quarta-feira, 27, o Gabinete de Gestão Integrada do Estado (GGI-E) realizou a segunda reunião da Câmara Temática de Combate à Circulação de Armas de Fogo. A discussão visa elaborar estratégias para que todas as forças de segurança do Acre e da União, cada uma em suas áreas de atuação, possam coibir a entrada de armas no território acreano.
Para orientar as ações de prevenção qualificada e fazer com que as instituições dialoguem entre si, a Secretaria de Segurança Pública do Acre propôs a criação da câmara técnica do GGI-E que envolve Policias Militar, Civil, Ministério Público, Tribunal de Justiça, além das Polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF), Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e Exército.
Segundo o secretário de Segurança Pública, Emylson Farias com a união de todas as forças é possível ter um melhor direcionamento das ações de segurança. “O GGI-E tem um olhar estratégico, sendo umas ações o combate ao ativo criminal de circulação de arma e munição, com isso criamos essa câmara temática visando o desarmamento e a redução dos índices de violência praticados com armas de fogo”, destacou.
“Iremos reforçar os processos que tenham essas armas para que, junto com o judiciário, possamos dar um tratamento mais célere e os devidos encaminhamentos, tão logo seja possível, no intuito de que essas armas sejam destruídas e tiradas de vez de circulação”, explicou Danilo Lovisaro, promotor de Justiça do MPAC.
O inspetor da PRF, Fabrício Jucá, afirmou que nas rodovias federais, os policiais estão atentos. “Em todas as abordagens que realizamos fazemos a verificação se há ou não porte ilegal de arma, caso o indivíduo esteja com uma arma e não apresente a documentação devidamente legalizada, apreendemos esse produto e o encaminhamos para a polícia judiciária para tomem os devidos procedimentos legais”, disse.