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Vereadores de Rio Branco debatem sobre transporte coletivo em audiência pública

 A Câmara Municipal de Rio Branco realizou na manhã de sexta-feira, 29, uma audiência pública com a finalidade de debater sobre o transporte coletivo na capital acreana. O encontro aconteceu no Auditório da Federação do Comércio (Fecomercio), localizado na Avenida Getúlio Vargas.

Participaram do evento, além dos vereadores, representantes da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (RBTrans), prefeitura, membros do conselho de transporte, além de representantes de movimentos sociais e sociedade civil.

Os pontos mais questionados durante a audiência foram a qualidade do serviço, valor da tarifa, mobilidade urbana e a isenção de impostos às empresas de transporte coletivo.

O vice-presidente da Câmara Municipal, o vereador Raimundo Vaz (PRP), responsável por presidir a audiência, afirmou que o objetivo principal do encontro é criar condições para realizar uma efetiva fiscalização.

“Nós vamos elaborar um relatório que será disponibilizado na próxima quarta-feira, 3, e na sequência estabeleceremos uma dinâmica onde a comissão de transportes da Câmara vai ter um trabalho cotidiano de fazer reclamação a nível administrativo e a nível judicial”, frisou o vereador.

Questionado sobre a possível greve dos motoristas e cobradores de ônibus, prevista para iniciar na próxima terça-feira, 2, o parlamentar ressaltou que a Câmara estará buscando um entendimento entre a categoria e os empresários.

“Nós não admitimos que haja desentendimento entre patrão e empregado. Nós não aceitamos que após a Câmara oferecer isenção fiscal, para em parte cobrir possíveis reajustes, a gente obtenha uma greve. Nós vamos juntamente à prefeitura intervir na interlocução para que a gente possa não criar para a sociedade nesse momento esse transtorno”, disse o vereador.

O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo do Estado do Acre (Sinttpac) reivindica um reajuste de 15%, vale gás, adicional de insalubridade e benefício aos servidores com licença maternidade. Atualmente, motoristas recebem R$ 1.700 e cobradores R$ 814.

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