Agentes de Saúde e de Endemias do município realizaram, na quarta-feira, 10, um protesto no Centro de Rio Branco. De acordo com o presidente do Sindicato Geral dos Servidores Municipais, José Augusto Pinheiro, o ato faz parte da greve deflagrada no dia 1º de junho e os trabalhadores seguiram em passeata até a Câmara de Vereadores. A categoria pede um ajuste no piso salarial, passando de R$ 799 para R$ 1 mil, igualando ao piso nacional.
“Estamos pedindo que os órgãos responsáveis negociem com a gente, que possa pagar o piso que estamos exigindo e nos dê melhores condições de trabalho realizando exames periódicos nos trabalhadores que trabalham com produtos químicos. Somente em Rio Branco, temos 800 pessoas nessa situação exigindo que sejam tomadas as medidas exigidas. É um movimento nacional, mas cada município tem suas exigências”, explicou.
De acordo com o agente de saúde César de Souza Alves, de 35 anos, o ajuste salarial deveria ter sido repassado aos trabalhadores desde o ano passado. Ele relata que trabalha há 12 anos como agente, mas que atualmente a categoria não tem os equipamentos e estrutura adequados para realizar os serviços necessários, o que pode acabar ocasionando acidentes.
“Trabalhamos em uma situação de total descaso, em 12 anos essa é a primeira vez que vejo isso acontecendo com a categoria. Só recebemos promessas e vão empurrando o problema com a barriga. Vamos pedir aos vereadores que olhem pela nossa causa e nos ajudem. Eles alegam que não podem fazer o repasse, mas fizemos os cálculos e podem sim, repassar o valor que pedimos”, finalizou. (G1 / Acre)