A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomercio/AC), em companhia dos responsáveis pela Associação dos Distribuidores Atacadistas do Acre (Adacre), estiveram nesta quarta-feira, 17, na sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) em Rio Branco para dialogar com caminhoneiros e servidores. Na reunião, ficou estabelecido um aumento no número de atendimentos aos transportadores.
De acordo com o superintendente da Fecomercio, Egídio Garó, houve uma conversa com o vice-presidente do Sindicato dos Funcionários da Suframa (Sindframa), Renato Santos, ficou acordado que, até a próxima sexta-feira, 19, 98 carretas mais transportes preferenciais serão atendidos pelos funcionários da superintendência. “Entre a próxima segunda-feira, 22, e terça-feira, 30, data prevista para a nova tentativa de derrubada do veto, haverá o atendimento de 15 caminhões por dia, além dos preferenciais”, salienta.
O diálogo deve continuar entre as associações representativas do comércio, incluindo a Fecomercio, e os grevistas.
“A Fecomercio está muito preocupada com a situação e, apesar de não ser a competência dela [da Fecomercio], tenta trazer resultados positivos, já que o comércio é afetado com o problema. Estamos fazendo levantamentos junto aos caminhoneiros, que estão parados aqui há 15 dias, para tentar minimizar o impacto”, reitera Garó.
Segundo o presidente da Fecomercio, Leandro Domingos, a Fecomercio tem acompanhado o movimento e conversado com os caminhoneiros desde a terça-feira, 16. No sábado, 13, a Federação esteve em diálogo com o vice-presidente do Sindframa, Renato Santos, para verificar as possibilidades de diminuir o problema. “A Federação não é contra a manifestação do trabalhador, o que preocupa é que o comércio e o consumidor podem ser atingidos com isto”, salienta Egídio Garó.
Sindicato tem sido compreensivo – O superintendente complementa que o Sindframa tem sido compreensivo com as questões apontadas tanto pela Fecomercio, e começa a superar as expectativas, passando a atender acima da obrigatoriedade do período de greve, como previsto em lei, além do atendimento preferencial aos idosos e pessoas com algum tipo de enfermidade. “Tudo tem sido feito para melhorar o problema, dentro das possibilidades e condições de estado de greve”, finaliza. (Ascom Fecomercio/AC)