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Dezesseis municípios acreanos possuem solo contaminado com DDT

Agazeta por Agazeta
29/06/2015
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 Uma das razões históricas de chamarem o Acre de “Inferno Verde” era a grande incidência da malária. Há 20 anos, funcionários da Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam) aplicavam o inseticida Diclorodifeniltricloroetano (DDT) nas paredes das casas para combater a proliferação da doença. E são esses pontos focais que foram estudados pelo doutor Luis Pedro de Melo Please, servidor do Ifac, que comprovaram a contaminação do solo pelo pesticida.

O projeto foi desenvolvido por oito pesquisadores e foi contemplado pelo edital da Funasa. Em 2013, iniciou trabalho de campo sobre a contaminação do solo. De acordo com os parâmetros do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), considera-se “não contaminado” quando há um teor inferior a dois miligramas por quilo de solo. Há contaminação em 16 municípios acreanos.

Os locais com a situação mais crítica são Brasiléia, que registrou a quantidade de 54 mg/kg, Rio Branco, com 15 mg/kg, e Xapuri 11mg/kg. Um dos fatores pra justificar os altos índices em Brasiléia é o fato de o município concentrar a armazenagem do produto. A intoxicação pode levar à morte e outros sintomas graves pelo mau funcionamento de órgãos humanos, por isso, a gravidade do tema.

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A coleta recolheu a superfície dos locais, ou seja, apenas 10 centímetros de terra. Particularidade que enfatiza as propriedades do DDT, que são baixa mobilidade e alta persistência. O resultado foi comprovado em análise laboratorial.

Uma das preocupações acerca do resultado está na possibilidade de contaminação pelo consumo alimentar nesta região, “porque é comum o armazenamento no tecido adiposo, que pode ser transferido na cadeia alimentar, como comer um peixe contaminado, ou uma galinha que ingeriu substâncias em solo contaminado e outras inúmeras possibilidades”, esclarece o doutor. Outra possibilidade é a de ampliar a extensão de perigo, com o escorrimento superficial.

“A alagação que é uma situação comum do Acre pode ser um proliferador da contaminação. Locais como Brasiléia, que tem alto índice e teve grande parte do perímetro inundada, assim como Tarauacá e Rio Branco, pode ser que, com o tempo, tenha os sintomas manifestados”. Situação recorrente nos depoimentos dos ex-agentes que, hoje, integram a Associação DDT e Luta pela Vida.

Nos registros da pesquisa há fotos de ex-agentes trabalhando, revelando a estrutura precária e ausência de equipamentos de segurança. Há, inclusive, foto de uma senhora lavando sua roupa e o equipamento junto às margens de um igarapé. “Naquela época, não tinha conhecimento suficiente. Há depoimento até de pessoas que aplicaram na cabeça dos filhos pra combater piolho”, compartilha o pesquisador.

Todo conteúdo foi reunido em um relatório, que é o produto esperado pelo edital financiador. Agora, o grupo pretende transformar a pesquisa em livro e unir os dados em artigos científicos. Propostas válidas pelo ineditismo e valores surpreendentes encontrados.

Plese está elaborando ainda uma proposta de recuperação para essas áreas. “Há várias possibilidades desde técnicas de fito remediação, com plantas e bactérias até outras mais complexas com o uso de tecnologias”.

Estudo do impacto do DDT no solo - OL (3)

 

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