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Em época de arraiais, comércio aquece e venda de artigos decorativos aumenta

 É mês de arraial, minha gente! Os meses de junho e julho são marcados pelas festas juninas. São arraiais nos bairros, nas escolas, grandes festas juninas tradicionais e um verdadeiro festival de apresentação de quadrilhas. As festas juninas estão diretamente relacionadas com dia de alguns santos populares como São João, Santo Antônio e São Pedro.

Em todo o Brasil, a procura por artigos decorativos, vestidos de chita, doces regionais, ingredientes para preparar comidas típicas, entre outros, aumenta consideravelmente. No Acre não é diferente. As lojas estão em ritmo de festa e repletas de decorações temáticas.

Em uma loja de artigos para festas bem tradicional da Capital, encontramos a vendedora Antônia Gisela, de 30 anos. Ela explica que, nessa época do ano, as vendas aumentam bastante, e que a loja chega a faturar cerca de R$ 40 mil semanalmente. “Além dos arraiais, nessa época do ano, as pessoas procuram também para fazer aniversários com o tema de festa junina”, disse.

Na loja é possível encontrar uma infinidade de artigos para festas juninas, chapéus de palhas, balões decorativos, doces, miniaturas de bonecos de palha, bandeiras coloridas, entre outros. Os preços variam de R$ 0,95 até R$ 25, acessível a todos os bolsos. “Vendemos muitas ‘paçoquinhas’ também. Aquele estalo também sai bastante, vendemos em grandes quantidades”, completou.

Gisela destaca que a procura por vestidos de chita é grande, mas que a loja não dispõe desse tipo de vendas. Então, a equipe de A GAZETA foi à procura de uma loja de tecidos, a poucos metros dali, localizada em um estabelecimento que funciona há 65 anos.

Segundo a supervisora de vendas, Denise de Holanda, além de tecidos de chita, a loja também oferece vestidos prontos nessa época do ano. “Vestidinhos de quadrilha são muito procurados. Nós temos de R$ 39,99 até R$ 52”, explicou a vendedora.

Trabalhando há cinco anos no local, Holanda diz que as vendas neste ano estão abaixo da média dos anos anteriores. “Nós sempre temos uma grande procura, estou achando até que está parado o movimento. As pessoas parecem que estão esquecendo as festas juninas”, lamentou.

Por fim, a supervisora de vendas falou da expectativa no aumento das vendas até o final de julho. “Estamos aguardando que aumentem as vendas, tanto é que já fizemos mais pedidos. Eu espero que o mês que vem aumente ainda mais”, afirmou.

Inovação e Criatividade

Festa junina sem comida típica não é festa junina. Além das quadrilhas, brincadeiras, bingos, música, a comida é responsável por atrair grande parte do público nos arraiais. E foi pensando nisso que a empresária Valéria Araújo ousou e inovou. Ela trouxe até a sua panificadora uma verdadeira festa junina.

Canjica, pé de moleque, bolo de milho, bolo de macaxeira, tapioca recheada, milho cozido, mugunzá, pamonha, cocada, arroz doce, uma verdadeira infinidade de comidas tradicionais. É de encher os olhos e a boca d’água.

Segundo a empresária, a ideia é atrair clientes e aumentar as vendas. Para ela, a novidade está agradando a clientela. “Nós decoramos, com esse tema da festa junina, e colocamos os produtos típicos dessa época. A gente tem buscado clientes e os levamos até a mesa para a degustação. Estão provando e aprovando”, garantiu.

Além da venda de comidas típicas, a empresária levou o fogão até o salão do estabelecimento. Lá, as atendentes preparam tapiocas recheadas na hora. “É uma estratégia de vendas pra época, e que pode também se estender, pois os clientes gostaram muito. Se tem a aprovação, por que não continuar?”, avaliou.

Festa junina Badate - OL (7) Festa junina Badate - OL (6) Festa junina Badate - OL (5)

Fotos- Odair Leal/ A GAZETA
Fotos- Odair Leal/ A GAZETA

 

 

 

 

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