Na Escola Estadual José Rodrigues Leite, popularmente conhecida como ETCA, o funcionamento estava normal. Os professores e servidores não aderiram à greve. Apesar de concordarem com a causa do movimento.
O pai do Matheus Barbosa, seu Artemildo Valente, reforça que acha a causa válida. “Eles estão brigando pelo direito deles. Salário é coisa séria”, diz. Seu filho cursa o terceiro ano, mas estava em dúvida se a escola tinha mesmo aderido à greve. O que ele sabia era que Matheus estava na aula de educação física.
Na recepção do colégio, as servidoras afirmam que foi decidido participar da paralisação a partir do período de férias. “A próxima semana será de provas e depois vai ser férias. Então, os professores decidiram não entrarem na greve agora”, esclarecem. Decisão essa que não prejudicou o calendário dos alunos.
Situação semelhante vivida no Colégio Estadual Barão de Rio Branco, CEBRB, onde, apesar das faixas com manifestos grevistas, as aulas estão sendo ministradas normalmente. A servidora Cristina Santana explica que haverá paralisação apenas na próxima sexta-feira, dia 26, como forma de adesão ao movimento. “A greve é algo bom, mas eu to achando ruim esse dia que vai parar, porque a gente já vai ter que repor trabalhando no sábado”, diz.
No entanto, o movimento, seus bingos e caixa de som continuam na praça Povos da Floresta, em frente ao Palácio do Governo. Nesta quarta-feira, 24, a sessão da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) aprovou o Plano Estadual de Educação (PNE) e um grande fluxo de grevistas invadiu o local.