Uma vitória imperial. Com gol de Rick, aos 13 minutos do primeiro tempo da prorrogação, o Galvez se garantiu numa final de Campeonato Acreano pela primeira vez em sua curta história. O Imperador superou o favorito Atlético/AC por 2 a 1 nesta terça, 16, na Arena da Floresta, em Rio Branco, pela partida de volta da semifinal. No tempo normal, as equipes empataram em 1 a 1, mesmo placar do jogo de ida, no último fim de semana. Além da vaga na decisão, a equipe militar será uma dos representantes do Acre na Copa do Brasil 2016.
O Galvez agora enfrentará o Rio Branco na disputa pelo título do estadual. Os jogos da final estão marcados para os dias 20 e 27 deste mês. O primeiro será às 17h, na Arena da Floresta. O duelo de volta será no mesmo horário, no estádio Antônio Aquino, o Florestão.
Herói e vilão
Fora de campo, um grande espetáculo por parte das duas torcidas. Dentro das quatro linhas, o primeiro tempo teve o herói e vilão Rafael. O zagueiro do Galvez abriu o placar para o Imperador logo aos seis minutos de jogo, de cabeça. Em desvantagem após levar o gol inesperado, o Galo se lançou ao ataque. E deu certo.
Os jogadores do Atlético reclamaram bastante de um lance aos 23. Testinha invadiu a área pela esquerda e tentou o cruzamento rasteiro. A bola parou no braço esquerdo de Tom, do Galvez, que estava na área. O árbitro Carlos Santos considerou o lance normal e mandou seguir a partida. Mas teve empate, aos 29. Ciel cruza em cobrança de falta pela esquerda, a bola é desviada por Ceildo, bate em Rafael, do Galvez, e vai para a rede: 1 a 1.
Na etapa final, os times fizeram um confronto truncado, sem muitas chances. Em uma delas, para o Imperador, Chumbo, com um chute cruzado pela direita, quase marcou. Em outro, para o Celeste, Ciel deixou Josy na frente do goleiro Máximo. O meia pegou mal na bola e perdeu a oportunidade de virar o placar. Aos 40, Zidane, do Atlético, recebeu o segundo amarelo por falta no meio-campo e foi expulso.
Prorrogação e bronca
Antes da bola voltar a rolar, o técnico Artur Oliveira, do Galvez, precisou ser levado por um integrante da comissão técnica. A pressão do treinador subiu. Dentro de campo, o time militar garantiu o triunfo com gol de Rick, aos 13 do primeiro tempo extra. O volante arriscou de longe, a bola desviou no meio do caminho e enganou o goleiro Babau: 2 a 1.
Recheado de atacantes em campo (Eduardo, Ailton, Rafael Barros, Testinha e Josy), o Galo se lançou ao ataque, mas não obteve sucesso na busca pelo empate. A principal reclamação do Atlético ocorreu nos minutos finais da etapa final extra. A bola bateu na mão do lateral Chumbo e, novamente, o árbitro Carlos Santos ignorou, não marcando a penalidade. Final de jogo e classificação inédita do time militar para a decisão do estadual.
Confusão pós-jogo
Após o apito final, muita confusão dentro de campo. Alguns jogadores e dirigentes do Atlético, inconformados com a atuação do trio no jogo, reclamou bastante dos árbitros, que precisaram ser protegidos pelo policiamento. Na saída do trio de campo, mais uma vez o policiamento precisou agir e protegeu os árbitros.