Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Crescimento do funcionário é forte aliado para a construção do bom ambiente de trabalho

Empresário Osvaldo Dias. (Foto: Cedida)
Empresário Osvaldo Dias. (Foto: Cedida)

Uma boa empresa pode ser considerada aquela que, antes de mais nada, oferece um bom ambiente aos empregados e, acima de tudo, a possibilidade de crescimento pessoal. Além disso, um local que estime os funcionários, onde são realizadas capacitações, por exemplo, é mais uma forma de deixar o ambiente de trabalho mais confortável e agradável.

Segundo matéria divulgada na InfoWorld, dos Estados Unidos, a satisfação dos funcionários tem influência direta na produtividade. Tudo isto, aliado à relação entre líder e liderados, de modo que os funcionários disponham de ferramentas adequadas ao seu desempenho, pode garantir o sucesso de uma empresa e, também, a melhoria na qualidade de vida dos empregados.

No Acre, o empresário Osvaldo Dias acredita que a capacitação é um dos melhores alicerces na hora de se manter um bom ambiente de trabalho. Atualmente, Dias dirige empresas que representam a Moto Honda da Amazônia, uma fábrica em Manaus subordinada ao Japão. No local, os funcionários recebem um treinamento extremamente importante.

“Os funcionários que trabalham no nosso grupo, que são três empresas no Acre, são todos treinados na fábrica, isto em todas as áreas, incluindo de peças, serviços, vendas e pós-vendas”, explica Dias, que reitera, ainda, que isso facilita as condições para que o cliente tenha um produto de alta qualidade.

Entre as empresas gerenciadas por Dias, está a Star Motors. “Hoje, a Honda possui a maior rede de concessionárias do Brasil, sendo mais de mil e todo o País”, complementa o empresário, que reitera, ainda, que a empresa possui a qualificação baseada em “asas”, alcançando a “nota máxima” de cinco asas.

As avaliações iniciais são feitas pela própria empresa. “Nós nos avaliamos, mas não adianta manipular esta avaliação. Até porque, se fizermos isto, os avaliadores que vem de fora para averiguar nosso estudo podem tirar uma asa quando há alguma coisa de diferente”, reitera.

Sucessores
A empresa se preocupa, ainda, em relação aos sucessores da empresa. No caso da Honda, que já existe há mais de 50 anos no Brasil, há uma necessidade de se pensar no crescimento da empresa no futuro. “Disponibilizamos palestrantes e treinamentos, de modo que estas pessoas vêm de outros estados para aperfeiçoar o trabalho dos funcionários”, reitera.

Segundo Dias, um de seus próprios sonhos está prestes a se tornar realidade: um treinamento teórico e prático aos empregados. “No nosso caso, de vendas de motos e produtos, o funcionário vai aprender como abordar futuros clientes nas ruas, em pontos de ônibus. Isto é muito importante, pois além de aumentar os lucros da empresa, dá ao funcionário uma maior credibilidade”, comenta.

As expectativas de resultado são boas, garante o empresário. “Porque, até agora, nunca tivemos isto. Este treinamento vai fazer com que as pessoas tenham mais experiência e se tornem mais capacitadas”, finaliza.

“O maior patrimônio de uma empresa é o colaborador”
O diretor-regional da Rede Amazônica no Acre, Ricardo Mendes, acredita que a empresa não é nada sem o colaborador, o funcionário. Portanto, ajudar no crescimento e desenvolvimento do corpo efetivo dos trabalhadores garante um melhor resultado para o estabelecimento.

Segundo Mendes, a Rede Amazônica já realiza a capacitação dos seus colaboradores há um tempo. “Nós temos vários tipos de conceitos, de metodologias, que elevam o grau de autoestima profissional aos nossos trabalhadores. Começamos pelo lado afetivo, que é lembrado com a festinha de aniversário realizada toda a sexta-feira de cada mês para os aniversariantes daquela época. Já começamos, com isso, a dar um passo para que o trabalho seja mais prazeroso, mais eficiente no sentido do bem querer, de ser aceito, de estar bem relacionado”, explica.

O segundo passo, ainda de acordo com Ricardo Mendes, são os cursos básicos de treinamento. Levando-se em consideração que a área televisiva é um segmento diferenciado, o diretor-regional garante que a mão de obra é difícil de mercado. “É difícil até de repormos um bom profissional, porque não achamos hoje em dia. Não se acha nossos profissionais em classificados de jornais, em currículos. Por isso, temos uma preocupação grande com os nossos colaboradores”, reitera, acrescentando, ainda, que há uma preocupação grande com este pessoal, que são efetivamente levados a treinamento duas ou três vezes ao ano. “Se não é aqui, é em Manaus, ou no eixo Rio-São Paulo”.

Como a mão de obra seria específica, ainda segundo Mendes, a empresa entende que tem de treinar, valorizar e buscar o máximo de desempenho. “Se o colaborador vem trabalhar feliz, há maior produtividade. Eles [os profissionais] ficam mais receptivos. Já tivemos situações adversas, de baixo autoestima, sentimentos ruins, mas trabalhamos muito”, comenta.

Os funcionários têm, ainda, direitos que fazem com que a vontade de trabalhar cresça, segundo o diretor-regional. “Temos um convênio médico satisfatório, temos convênios com a questão da alimentação. Procuramos trabalhar e prevenir os colaboradores de certas situações, como adoecer e não ter médico”, explica. Além disso, há, no final do ano, um bônus salarial a todos os trabalhadores, cestas de natal, festas de final de ano: tudo para garantir uma boa convivência.

“Além disso, garantimos o refeitório na própria emissora, já que estamos fora do centro comercial de Rio Branco, e tudo por um preço quase irrisório. Temos que lembrar ainda que o nosso segmento é atípico. TV funciona 24 horas por dia, então temos pessoas trabalhando 24 horas por dia. Temos de amparar quem faz este serviço para que não haja problemas”, explica Ricardo Mendes, que afirma, também, que a empresa patrocina 100% ao colaborador e seus filhos. “Quando precisamos melhorar o talento que temos, podemos ajudar. Nosso segmento é tecnológico, precisa ser valorizado, e o maior patrimônio de uma empresa é o empregado”, finaliza.

Sair da versão mobile