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Jovem que perdeu bebê após acidente recebe alta da UTI

Após 22 dias na UTI, jovem deixa a unidade e passa bem
Após 22 dias na UTI, jovem deixa a unidade e passa bem

A jovem Jayne Farias, de 20 anos recebeu alta da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), na última terça-feira, 9. Ela segue internada em um leito da unidade.

Jayne foi vítima de acidente ocorrido no dia 25 de maio quando ela e o marido, Junior Chaves, de 22 anos, estavam em uma motocicleta e colidiram com uma caminhonete que prestava serviços para o Instituto do Meio Ambiente (Imac), no cruzamento entre as ruas Quintino Bocaiúva e Manoel Gonçalves. Ele estava grávida de cinco meses e perdeu o bebê após um acidente no município de Sena Madureira, localizado a 145 km da Capital.

O esposo da vítima informou que ela já recuperou os movimentos dos braços, do pescoço e também do fêmur da perna direita que foi fraturada no acidente. “Ela já está pegando nossa mão, antes mexia apenas os olhos, mas agora está mexendo o pescoço e a perna que fraturou no acidente”, destacou.

Ele destacou que a jovem não tem consciência total do acidente. “Ela ainda não tem consciência das coisas pelas quais ela passou desde o acidente. Foi tudo muito rápido, mas nunca perdemos a fé e ela está se recuperando. Aos poucos, quando ela for tomando consciência de tudo, iremos contar para ela o que aconteceu”, disse.

Em relação à possibilidade de um processo contra o motorista que prestava serviços ao Imac, ele afirma que ainda estão estudando sobre o assunto. Mas, não descarta a possibilidade de pedir indenização para todos os gastos com saúde tanto dele, quanto da esposa e a perda do bebê de cinco meses.

“Fomos vítimas de uma imprudência no trânsito e queria até pedir que todos tomassem mais cuidado, pois só minha família e eu sabemos o que passamos todo esse tempo. Vamos aguardar a recuperação da Jayne para ter o prontuário completo dela e entrar com uma ação pedindo o ressarcimento de todos os prejuízos e gastos com saúde, morte do bebê e tempo que ficamos parados sem poder trabalhar”, finalizou. (Com informações do G1/Acre)

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