A especialização para operações de alto risco tem como padrão as técnicas americanas da Swat, sigla para Special Weapons and Tatics: “Armas e Táticas Especiais”. E foi essa a formação ofertada a 54 policiais capacitados durante seis dias de curso.
O secretário Emylson Farias, afirma que a ação fortalece as instituições de segurança: “É importante que nossos policiais estejam preparados para resguardar a sociedade e enfrentar a criminalidade quando necessário”.
O policial Fábio Andrade destaca em seu aprendizado as estratégias para tiro em baixa luminosidade e a descida em rapel com o helicóptero em movimento. “Eu, como profissional convencional, aprendi novas táticas que são necessárias para atender as dinâmicas impostas pelo crime. O crime está se especializando e o policial tem que estar à frente”, diz. Além do aprendizado técnico, também foram repassados conhecimentos jurídicos.
O instrutor da capacitação é o cel. Ulisses que destaca: “Todos saem habilitados para atender ocorrências que envolvam: gerenciamento de crises, negociação, patrulhamento de alto risco, resgate de reféns e combate em ambientes confinados”. O objetivo é que todas as ações alcancem também um novo padrão de segurança.
Dentre os 54 policiais, 40 são policiais militares, dois agentes penitenciários, dois policiais federais, dois policiais rodoviários federais e dois do Exército. O policial rodoviário federal Nelton Neres está satisfeito com a integração dos grupos policiais: “Agora vamos conseguir formar um grupo especializado integrado, gerando uma cooperação necessária para coibir o crime”.