A violência urbana que assola o país não é diferente no Acre. Os conflitos já não são coletivos como na década de 80 e início de 90, mas individuais. Sem uma causa específica ou simplesmente por modismo, se mata e se ferem adultos e crianças.
Isso ficou claro na prisão de Antônio Rego Fortes Filho, 38 anos. A polícia chegou até ele através de uma denúncia anônima. De acordo com o denunciante, o acusado estaria dando tiros de arma de fogo no meio da Rua Nossa Senhora Aparecida, próximo ao Conjunto Manoel Julião, desde sábado.
Policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) conseguiram tirar de circulação o atirador e uma arma de fogo de fabricação artesanal, mas com alto poder de fogo. Quando os militares chegaram ao local, acharam o acusado com uma escopeta de fabricação caseira (ferro e canos), calibre 20, e uma munição compatível com o calibre da arma por ele fabricada.
Preso, Antônio foi conduzido à Delegacia de Flagrantes (Defla), onde foi indiciado por crime de porte ilegal de arma e disparo em local público.