O médico ginecologista Pedro Augusto Ramos da Silva, 57 anos, acusado de abuso sexual contra pacientes em Rondônia e outros estados, teve dois pedidos de Habeas Corpus para a sua soltura negados pelo TJ/ RO. A defesa do acusado, que está preso desde o começo de março deste ano, diz que vai recorrer nas esferas federais. Por isso, o caso de Pedro Augusto deve chegar mais rápido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Pedro Augusto ainda está com seu registro de médico válido pelo Acre. E no Amazonas também. Do outro lado, em Santa Catarina e Roraima já cancelaram. Rondônia, Mato Grosso e São Paulo preferiram suspender cautelarmente o CRM do suspeito.
O ginecologista foi preso de forma preventiva em Ariquemes/RO. Só no início das investigações, treze mulheres atendidas pelo médico em hospitais privados denunciaram que teriam sido vítimas de abusos sexuais. Elas teriam sido dopadas e depois abusadas. O número de vítimas aumentou ainda mais quando foram investigar as ocorrências suspeitas de abusos e violação sexual dele na rede pública de Saúde.
Há suspeitas de que Pedro poderia ter praticado o mesmo tipo de crime em mais estados além de Rondônia. A Polícia Civil de RO trabalha com esta hipótese. (Com informações da Radioagência EBC)