As polícias Civil e Federal convocaram uma coletiva de imprensa, na manhã desta terça-feira, 2, para explicar os detalhes de como ocorreu o furto na agência da Caixa Econômica Federal, em Manoel Urbano. A dinâmica do trabalho conjunto das polícias também foi apresentada.
Um mecânico, um pintor de parede e três pedreiros foram presos em flagrante pelo crime de organização criminosa, após furtarem R$ 387 mil da agência do município de Manoel Urbano, a 214 km de Rio Branco. Outras três foram conduzidas à sede da PF, suspeitas de participação no crime.
Elas também estão sendo investigadas, mas acabaram liberadas por não haver situação de flagrante. Foram apreendidos dois revólveres 38, quatro carros, uma moto e as ferramentas utilizadas no crime. Foram elas: furadeira, broca elétrica, pé-de-cabra e luvas.
“O caixa eletrônico foi arrombado na base da violência. Há outras investigações em curso, em breve haverá novidades”, salientou o delegado Nilton Boscaro, que no ato representou a Segurança Publica do Acre.
Integração entre as polícias
No primeiro momento, logo após o furto, houve participação também das polícias Militar e Rodoviária Federal. A Polícia Civil conseguiu prender os criminosos com o dinheiro e as armas nas proximidades do Bujari.
Para o superintendente da PF Araquém Alencar Tavares de Lima, a rapidez e precisão na ação das forças de segurança se deram pela troca de informações, entre as polícias da União e do Estado. Ele lembrou que neste crime específico a atribuição da investigação é da polícia judiciária da União e que outras investigações estão em curso, porém sob sigilo judicial.
Nilton Boscaro, também enalteceu as ações conjuntas das forças de segurança. “Isso vale pra qualquer indivíduo que se aventure a praticar crime não terá vida fácil aqui no Acre”, disse. (Pedro Paulo / Assessoria Polícia Civil)