O deputado estadual Nicolau Junior (PP) destacou na manhã de quarta-feira, 10, que o combate à violência juvenil é um dever compartilhado entre União, estados e municípios. O parlamentar encampa a partir da próxima segunda-feira, 15, uma Caravana que através da Fundação Milton Campos vai debater sobre drogas nos municípios do Acre.
“Os números divulgados recentemente pela Secretaria Nacional da Juventude e o Mapa da Violência apontam para aquilo que nós alertamos, o aumento do consumo de droga vem provocando a disparada nos índices de violência nessa faixa entre 18-29 anos”, comentou o deputado.
Para a região de fronteira do Juruá, o progressista sugeriu o esforço da bancada federal para que o Exército entre no combate ao tráfico de drogas em parceria com as polícias Militar e Federal. Junior quer mais sintonia nas operações ostensivas realizadas pelas polícias, inclusive com a participação da sociedade.
“Existem operações que acontecem não somente em Cruzeiro do Sul, mas em todos os municípios do Estado, que nem os prefeitos e muito menos os órgãos de defesa do menor e adolescente, ficam sabendo. A sociedade precisa estar mais informada para participar mais nesse combate”, afirmou.
MAIS EDUCAÇÃO – Vice-presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Acre, Junior vem debatendo desde a última segunda-feira o Plano Estadual de Educação (PEE) para os próximos dez anos. Para ele, além da criação de oportunidades de inclusão social e autonomia para os jovens entre 15 e 29 anos, “o acesso à educação tem papel fundamental no combate à violência”, acrescentou.
O deputado presidiu na tarde de hoje o debate com representantes do ensino médio e afirmou que o ambiente escolar é o local privilegiado para a formação de uma nova concepção de vida em nossa juventude.
“Para mim a educação é um processo de construção coletiva, contínua e permanente de formação do indivíduo. Estou participando desse debate ao lado de deputados experientes como o ex-secretário de Educação, Daniel Zen, aprendendo e ajudando a construir essa perspectiva de uma melhor educação para o Acre. E nessa comissão não existe oposição ou situação, mas uma proposta decente do Estado que queremos para os nossos filhos”, concluiu. (Assessoria)