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Governadores se reúnem com Dilma Rousseff para tratar sobre crise econômica do país

Governador Tião Viana salienta que debate sobre o Pacto pela governabilidade não termina no encontro

“Vamos discutir a federação, o pacto federativo, a relação fiscal que o Brasil está atravessando para criar oportunidades para que possamos superar essa crise”, disse na quinta-feira, 30, o governador Tião Viana, pouco antes de participar reunião, no Palácio da Alvorada, com a presidente Dilma Rousseff e seus colegas governadores.

Ao abrir a reunião no Alvorada, sua residência oficial, a presidente Dilma afirmou que a redução da inflação é a condição para um novo ciclo de expansão da economia.  Ela defendeu as medidas adotadas pelo governo para controle de gastos e alertou que projetos em tramitação no Congresso vão gerar mais despesas e, se aprovados, podem afetar todos os estados.

“Sabemos que a estabilidade econômica é muito importante. E é uma responsabilidade de todos. A União tem que arcar com esse processo e assumir suas necessidades e condições. E, ao mesmo tempo, consideramos que, como algumas medidas afetam os estados e o país, os governadores precisam participar”, assinalou Rousseff, ao lembrar que tem alguns projetos legislativos de grave impacto.

Ao longo da reunião, Dilma enumerou diversos fatores externos como agravantes para a crise econômica do país. Segundo a presidente, houve um “colapso” no preço das commodities, uma “grande desvalorização” na moeda brasileira. Nesse sentido, ela lembrou ainda que a crise internacional “continua não esmorecendo”.

Após enumerar as causas da atual crise e as medidas que tem adotado, Dilma complementou que é importante sempre estabelecer parcerias, cooperações e enfrentar problemas juntos. “Queremos construir parcerias em novo ciclo desenvolvimento”, acrescentou a presidente. Segundo ela, uma das parcerias será no âmbito da segurança pública, para reduzir a criminalidade.

Novo ciclo de expansão e crescimento
A presidente ressaltou também que ela e os governadores foram eleitos em um processo democrático em 2014, para mandatos de quatro anos, até 2018.  Ela defendeu as medidas que vem adotando para combater a crise econômica, que ocorre em um período de transição para um “novo ciclo de expansão” e crescimento.

No início da reunião com os 26 governadores e uma vice-governadora dos estados de todas as regiões do país, a presidente destacou o importante papel do encontro no destino e na condução do país. Dilma disse que ela e os governadores têm um “grande patrimônio em comum”: o fato de terem sido eleitos em processo democrático bastante amplo no país.

Segundo Dilma, o plano de governo de cada um dos mandatários tem um prazo de execução. “Todos nós temos deveres em relação à democracia, ao voto democrático popular. Fomos eleitos na última e maior mobilização democrática, e nessas eleições assumimos compromissos perante o país e nossos eleitores. Esses compromissos expressos no plano de governo dão um quadro que temos de desenvolver com todas as ações, iniciativas e projetos, realizando esses compromissos no horizonte, no marco e ao longo do nosso período de governo de quatro anos – portanto, até 2018”, assinalou a presidente. (Romerito Aquino / Agência Acre)

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