Mais uma manifestação dos professores em greve provocou caos no trânsito no final da manhã desta segunda-feira, 6. Desta vez, os manifestantes fecharam as pontes Juscelino Kubitschek e Coronel Sebastião Dantas. A categoria está insatisfeita com o governo por não aceitar as propostas de melhoria salarial e condições de trabalho.
A greve já acontece desde o dia 17 de junho. Para a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento, enquanto não houver negociação positiva, atos como esses serões mantidos pelo movimento grevista. Os representantes sindicais prometem radicalizar ainda mais as manifestações.
A presidente do Sindicato dos Professores da Rede Pública de Ensino do Estado do Acre (SinproAcre), Alcilente Gurgel, prefere buscar o entendimento e não descarta novas rodadas de negociações, diferente de outra entidade que defende o rompimento do diálogo, o que pode prejudicar o professor.
Alcilene explicou que busca avançar, porque existem outras reivindicações aprovadas pela categoria em assembleias passadas, como um novo concurso público efetivo, o estabelecimento de índice de 10% na progressão funcional. Além do pagamento retroativo dos adicionais do ensino especial.
O Governo do Estado alega que a crise econômica enfrentada existe em decorrência da ausência de arrecadação de tributos e nos repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).