Institutos federais de todo o país iniciam greve geral na última segunda-feira, 13, conforme afirmou o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe). No Acre, os professores e técnicos da o IFAC de Xapuri também aderiram a greve. Em Rio Branco, os docentes dos campus de Rio Branco (Xavier Maia e Baixada do Sol) resolveram concluir o semestre, até o final do mês de julho, para não prejudicar os alunos.
Mas, os técnicos estão de braços cruzados. Os campus de Tarauacá, Sena Madureira, e Cruzeiro do Sul não aderiram a greve. Na pauta de reivindicações os servidores cobram reajuste linear no índice de 27,3%, estabelecimento da data-base em 1º de maio, isonomia de benefícios (auxílio alimentação e auxílio saúde).
O Ministério do Planejamento apresentou, no final do mês passado, uma proposta de reajuste de 21,3% aos servidores federais a partir de 2016, a ser pago em quatro anos. Pela proposta apresentada nesta quinta, o reajuste seria dividido em 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019.
Além disso, as categorias reivindicam a implementação de laboratórios é uma das principais reivindicações da categoria, sobretudo, para as pesquisas de solos, sementes e química orgânica. Os grevistas, principalmente do campus em Xapuri, querem a aquisição de áreas rurais para experimentos de agronomia, engenharia agrícola e florestal, zootecnia e agroecologia.
Os servidores do Ifac exigem Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como máscaras, óculos e luvas, bem como, materiais de limpeza. E, ainda, contratação de docentes na área de psicologia, pedagogia e química.
O último aumento do Governo Federal para a maior parte das categorias de servidores públicos foi em 2012, com vigência entre 2013 e 2015. De acordo com o Governo Federal, mais de 1,6 milhão de servidores em sete carreiras do funcionalismo público do Executivo, foram contemplados com o reajuste.