A votação do veto presidencial ao reajuste salarial dos servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) foi adiada para o próximo dia 14 de julho. A greve ocorre há 40 dias e nesta quinta-feira, 2, o Sindicato dos Funcionários da Suframa (Sindframa) deve se reunir para decidir o futuro da paralisação. A votação adiada pela quarta vez, não ocorreu por causa da falta de quórum no Congresso Nacional em Brasília.
Reunidos na manhã desta quarta-feira, servidores da autarquia aguardavam a decisão do Senado para suspender a greve. Os servidores da autarquia estão em greve desde o dia 22 de maio, após a decisão da presidente Dilma Rousseff pelo veto à Medida Provisória 660 (MP 660), que reformularia o plano de cargos e carreiras dos servidores públicos do órgão. A primeira votação do veto presidencial pelo Congresso Nacional aconteceria no dia 16 de junho, mas foi adiada para o dia 30.
As unidades dos estados do Acre, Rondônia, Roraima, Amazonas e Amapá também aderiram ao movimento grevista. Segundo o governo, a greve causa um prejuízo de R$ 1,8 bilhão. Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomercio/AC) estima que pelo menos R$ 28 milhões estejam deixando de circular no Acre, durante o período da greve.
Do outro lado do impasse, os caminhoneiros, que aguardam pela liberação de suas mercadorias, estimam uma perda de mais de R$ 1 mil por cada dia parado. Alguns já dizem que estão até mesmo sem recursos para se manter enquanto esperam.