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Motoristas e cobradores de ônibus param por uma hora na manhã desta quinta-feira, 2

 Uma paralisação que durou cerca de uma hora fechou o Terminal Urbano em Rio Branco nesta quinta-feira, 2. A manifestação foi mais um capítulo da história que envolve a ‘Lei do Troco’. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte de Passageiros e Cargas do Acre (Sinttpac), Marco Costa, os cobradores forem agressões físicas por não ter R$0,10.

O ato também foi em repúdio contra as declarações do vereador Gabriel Forneck (PT), que teria dito que os cobradores estariam incentivado os passageiros a passarem pela roleta para somente depois avisar que não teria troco.

Costa afirma que a intenção do parlamentar teria desrespeitado a categoria. “Ele quis dizer que estamos lesando a sociedade. As pessoas têm que ter respeito pelas outras, tem que respeitar os trabalhadores. Se quer fazer politicagem, que faça lá com a sua turma, não com o pessoal do transporte. Se ele acha que resolve a situação, que ele sente na cadeira e tente resolver. Se ele conseguir, nós que estamos errando, se não é um problema crônico”, diz.

O presidente do sindicato falou que a única saída para acabar com o problema é aumentar a taxa de R$ 3. “Nós do sindicato propusemos isso, mas a Câmara optou por R$ 2,90, o que consequentemente coloca os R$0,10 nas costas do cobrador”, afirmou Marcos.

Na ocasião do manifesto, o parlamentar estava promovendo uma panfletagem no Terminal Urbano para que os cobradores e a sociedade tomem ciência de como funciona a lei. “Muitos deles não estão bem informados e acabam sendo induzidos ao erro. Em nenhum momento quis dizer que eles estavam agindo de má fé, mas que são induzidos ao erro por falta de informação”, explicou.

A Lei do Troco, de autoria de Forneck, foi sancionada pela prefeitura no dia 19 de janeiro. E no dia 7 de dezembro de 2014, a passagem de ônibus em Rio Branco foi reajustada de R$ 2,40 a R$ 2,90. Aos que utilizam a bilhetagem eletrônica, o valor cobrado é de R$ 2,75 e a passagem de R$ 1, cobrada aos estudantes, não sofreu modificações.

A medida desencadeou uma série de protesto na capital. A falta de troco era apontada como um dos grandes problemas nas empresas.

A Gazeta do Acre: