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Em seis meses, PM apreende mais armas que ano anterior

Farias avalia que apreensões impactam no registro de homícidios
Farias avalia que apreensões impactam no registro de homicídios

Um total de 371 armas de fogo foram apreendidas em todo o estado pela Polícia Militar do Acre (PM-AC) nos primeiros seis meses de 2015. Entre as apreensões estão revólveres, pistolas, escopetas e até submetralhadoras. O número já é 54% maior que o apreendido em todo o ano de 2014. Os dados foram divulgados pelo Núcleo de Análise Criminal.

De acordo com o secretário de Segurança Pública, Emylson Farias, o aumento foi significativo já que durante todo o ano de 2014 foram apreendidas em torno de 240 armas.

O secretário avalia que as apreensões impactaram nos números de homicídios em todo o estado. Somente em Rio Branco houve uma redução em 22,7% nos índices de homicídios comparado ao mesmo semestre de 2014. De janeiro a junho deste ano, sete cidades do Acre não registraram nenhum homicídio.

“Temos feito uma análise criminal que aponta que desde 2011 a dinâmica do crime tem se modificado no estado. O que observamos é que desde 2011 os crimes cometidos contra a vida, como homicídio, latrocínio e roubo, que antes eram praticados com armas brancas passaram a ser praticados com armas de fogo. Diante disso, era necessário o fortalecimento do combate à arma de fogo, para que com isso tivéssemos uma redução nos indicadores de violência e criminalidade”, explicou.

2º batalhão registrou o maior número de apreensões
O 2º Batalhão da Polícia Militar (2º BPM), responsável por toda a região do Segundo Distrito de Rio Branco, foi à unidade que registrou o maior número de apreensões, ao todo foram 61 armas de fogo apreendidas. Segundo o major Ezequiel Bino, comandante do 2º BPM, o resultado foi obtido porque a força policial focou em dez bairros tidos como mais problemáticos.

“Realizamos várias operações nesses bairros. Procuramos focar em bairros que a análise criminal indicou como mais problemáticos. As ações continuam e queremos ter o mesmo desempenho no segundo semestre. Acreditamos que quanto menos armas, menos roubos e homicídios devem ocorrer”, finalizou. (Assessoria / Sesp)

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