O deputado Jesus Sérgio (PDT) apresentou à mesa diretora da Assembleia Legislativa (Aleac) um projeto de lei que regulamenta a utilização de aparelhos celulares e equipamentos eletrônicos nas salas de aulas, bibliotecas e outros espaços de estudos das instituições de ensino públicas e particulares no Estado.
De acordo com o parlamentar, o intuito do projeto é preservar a essência do ambiente pedagógico que, segundo ele, está comprometida devido ao uso desordenado dos aparelhos nas salas de aula.
“O uso de equipamentos eletrônicos portáteis no âmbito escolar têm se tornado um obstáculo para o processo de aprendizagem, pois, prejudica a concentração do educando refletindo de forma negativa no rendimento escolar, já que o mesmo tira a atenção do conteúdo ministrado na sala de aula”, frisou Jesus Sérgio.
Ele destaca ser a favor ao uso da tecnologia como ferramenta de apoio às atividades didáticas pedagógicas, porém, defende que seja utilizado mediante prévia autorização do professor ou responsável pela sala de aula.
“O acesso à internet, através desses aparelhos, possibilita a navegação nas redes sociais durante os períodos de aula, o que acaba por prejudicar o desempenho do aluno uma vez que ele está mais preocupado com isso do que em prestar atenção no conteúdo dado pelo professor”, ressaltou o deputado.
Para Jesus Sérgio, o ideal é que os celulares e aparelhos digitais permaneçam desligados enquanto o aluno estiver nas dependências da escola. “Sou a favor de que o aparelho fique desligado enquanto o aluno ainda estiver na escola. Ali é um local de aprendizado, portanto, tudo o que tem o condão de tirar a atenção do aluno, para mim, deve ser retirado”.
O deputado Jenilson Lopes (PCdoB), durante pronunciamento no plenário da casa legislativa, na manhã de terça-feira, propôs a realização de reuniões com professores e diretores de diversas escolas para debater sobre o assunto.
“Acredito ser importante, antes de o projeto ser votado no plenário da Aleac, que sejam realizadas visitas às escolas para dialogar com diretores, professores e até mesmo com os alunos quanto a esta possibilidade. Precisamos ter noção qual impacto essa decisão irá causar na nossa sociedade”, finalizou.