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Presidente do Sindicato dos trabalhadores da construção civil é acusado de espancar funcionária

Em um boletim de ocorrências de Nº 1176 registrado pela polícia militar e também em outro boletim de Nº 3229 registrado pela polícia civil da quarta regional, a ex funcionária do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil,  Maria Adriana Mato da Silva, 29 anos, denuncia ter sido jogada contra parede e agredida pelo Presidente do Sindicato  José Aldemar Moura de Assis, mais conhecido como (Dema) após chamá-la em seu escritótio para lhe explicar sobre seu aviso prévio.

O fato aconteceu na manhã desta sexta-feira, 03, na sede do sindicato, localizado na Rua Major Ladislau Ferreira do bairro Abraão Alab.

Em seu depoimento ao delegado Leonardo Santa Barbara, segundo o boletim de ocorrência Nº 3229, ela alega ter ido à sede do sindicato após ter sido chamada por Dema para falar sobre seu aviso prévio.  Lá ele sugeriu que a mesma cumprisse seu aviso em casa na intenção de não pagar o seu aviso de forma indenizada. Discordando da sugestão, os dois começaram a discutir proferindo palavras de baixo calão até que muito alterado Dema partiu pra cima de Adriana, a lançou contra parede e a agrediu, em seguida a levou para fora do prédio.

Após o acontecido Adriana chamou a polícia militar, que segundo o boletim de ocorrência Nº 1176, a encontrou com legíveis sintomas de agressão e muito nervosa em frente ao sindicato. Depois de relatado os fatos, o acusado não foi encontrado então conduziram somente a vítima à delegacia da quarta regional para prestar seu depoimento ao delegado.

Segundo José Adelmar “Dema” funcionária é emocionalmente descontrolada e  sempre teve problemas de relacionamento com os demais funcionários.

Dema confirmou que chamou a funcionária  ao seu escritório para lhe falar sobre seu aviso e que iniciaram uma discussão, mas nega que tenha cometido qualquer tipo de agressão contra a vítima e pediu para que se retirasse do prédio e ela saiu do prédio por conta própria.

Ainda segundo o Dema, esta não é a primeira vez que isso acontece, no dia em que recebeu sua demissão, dia 01 deste mês, ele teve que também registrar um boletim de ocorrência contra ela por tê-lo ameaçado de morte.

A Gazeta do Acre: