A Comissão de Defesa do Consumidor promove audiência pública nesta quinta-feira, 27, para discutir as precárias condições de funcionamento do aeroporto de Rio Branco, no Acre, e as operações no Aeroporto de Brasília. A reunião está prevista para as 10h, em plenário a definir.
O deputado Celso Russomanno (PRB/SP), que solicitou o debate, citou, entre os problemas do aeroporto, a escassez de voos regulares e os preços extorsivos cobrados pelas passagens aéreas. Ele lembrou que uma passagem para o trecho Rio Branco/Brasília é vendida por até R$ 3 mil, ‘ou seja, um preço mais elevado do que o cobrado por uma passagem para a Europa ou para o Japão’.
O deputado Alan Rick (PRB/AC), também autor de requerimento para a audiência pública, reclamou que a população acreana vem enfrentando enormes dificuldades no deslocamento por via aérea. “A fragilidade da conexão do Estado com o restante do Brasil e do mundo é evidente. Fragilidade essa que se agrava nos períodos chuvosos, quando o número de pousos e decolagens diminui devido à precariedade da pista do Aeroporto Internacional Plácido de Castro, em Rio Branco, onde as águas das chuvas se acumulam na pista, causando a nefasta paralisação dos voos”.
O parlamentar conta ainda que esse aeroporto tem um histórico de desníveis, o que tem ocasionado constantes e sérios problemas de infraestrutura tais como: ondulações, trechos com afundamentos, sacolejos, rachaduras profundas e poças d’água. “Desde sua construção, o aeroporto vem operando com restrições. Atualmente, encontra-se parcialmente interditado, pois a Infraero está realizando obras para melhorar às más condições da pista que geram insegurança nas operações de pouso. Some-se à precariedade do aeroporto o escasso número de voos ofertados e o exorbitante preço das passagens. Até meados do mês de julho havia apenas um voo das operadoras: TAM, GOL e AZUL, todos compreendidos no período das 22h às 6h, devido às restrições na pista por conta das obras em andamento”, disse Rick. (Agência Câmara de Notícias)