Esse incêndio, que destruiu um dos boxes do chamado Mercado Velho, poderia ter-se alastrado e provocado uma catástrofe no Centro da cidade, se não tivesse sido contido a tempo pelos Bombeiros.
Considerando que este não é o primeiro e, talvez, não seja o último, deveria chamar, mais uma vez, a atenção para os cuidados que devem ser tomados, de modo especial, nesta época do ano, no pico do “verão amazônico”, com o fogo.
E esses cuidados não se restringem apenas a casas ou prédios. Como se pode observar, o céu está coberto de fumaça provocada pelas queimadas no campo e cidade e as unidades de saúde repletas, sobretudo, de crianças e idosos com problemas respiratórios.
É verdade que parte dessa fumaça vem de estados e países vizinhos, mas outra parte é daqui mesmo do Estado, das cidades e dos fundos de quintais. Por mais que se chame atenção, através de campanhas educativas, há sempre aqueles que insistem ou por ignorância ou má- fé nesta prática condenável e danosa ao meio ambiente e à saúde.
Nesses casos, o Estado, através dos órgãos responsáveis pelo setor, tem que intervir sim e punir os que infringem a lei, pois se trata de uma grave questão de saúde pública que não pode ser ignorada.