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Questão de sobrevivência

Debater questões sobre o meio ambiente, como se fez ontem, já não é uma atividade meramente diversionista. Com as mudanças climáticas observadas nos últimos anos tornou-se uma necessidade vital, de sobrevivência.

Basta lembrar que nos dois últimos anos este Estado e outros da região foram duramente castigados por cheias históricas dos rios Madeira e Acre, que trouxeram sérios transtornos e prejuízos, entre eles, o desabastecimento até de gêneros alimentícios e combustíveis.

O que se observa é que essas mudanças climáticas são cada vez mais frequentes e severas, cujas consequências poderão ser ainda pio-res, se medidas não forem tomadas para preveni-las.

E nem é preciso ser especialista no assunto para se deduzir e concluir que parte da responsabilidade por esses fenômenos são do próprio homem, com a exploração predatória, de modo especial, com a derrubada da floresta, queimadas e o assoreamento dos rios, igarapés e outros mananciais.

Isso não significa que não se deva produzir, desenvolver a região. Tudo ou quase tudo pode ser explorado, desde que se respeitem as normas ambientais, sobretudo, usando o bom senso e as técnicas recomendadas para que essa produção ou desenvolvimento não se transforme em tragédia.

A Gazeta do Acre: