* Eita, que a sexta-feira começou movimentada…
* Nem bem se recuperou do embate traumático com os professores, o Governo do Estado já enfrenta uma nova polêmica, agora com o Sindicato dos Médicos.
* Socorro, doutor!
* O conflito começou com a decisão da Sesacre de notificar os médicos do Pró-Saúde que acumulam contratos e carga horária de trabalho acima do permitido pela lei.
* A indicação da secretaria é que os profissionais optem por um ou dois dos contratos, de modo que não extrapolem o limite de 60 horas semanais, que é o imposto pela Constituição aos servidores públicos.
* A decisão provocou a reação imediata do Sindicato.
* Primeiro, a categoria alega que foi “induzida ao erro” pelo empregador, uma vez que a PGE deu parecer favorável, na época da contratação pelo Pró-Saúde.
* Segundo, exige que todos os direitos trabalhistas sejam pagos após o cancelamento do contrato;
* E, por último, que é o que mais pode interessar à população:
* O Sindicato afirma que a saída dos médicos pode causar sérios prejuízos ao Sistema de Saúde Pública do Estado;
* Isso porque diminuirá a quantidade de profissionais nos atendimentos e nas cirurgias, o que provocará o aumento das filas.
* Até faz sentido…
* Principalmente, quando se sabe da carência desses profissionais na nossa região.
* Mas há o outro lado também.
* Que os médicos tenham seus direitos trabalhistas garantidos por lei, isso ninguém discute.
* Porém, o Sindicato há de convir que o excesso de horas de trabalho, embora comum entre a categoria, pode prejudicar não só a qualidade de vida dos próprios médicos…
* Mas também, e principalmente, a qualidade dos serviços prestados à população.
* Não são de hoje as reclamações sobre médicos que, por terem vários contratos, deixam de comparecer a plantões em um determinado hospital porque os horários são incompatíveis;
* Fora o mau atendimento aos pacientes, o mau humor, a pressa, o descaso, que podem aflorar em função do cansaço pelo exagero de horas trabalhadas.
* São pontos que merecem ser avaliados.
* Enfim…
* Prefeito Marcus Alexandre está de “bolso cheio”, após o repasse de pouco mais de R$ 460 mil da União aos cofres da prefeitura.
* Os recursos são ainda referentes à cheia histórica de março deste ano e chegaram com esse “pouquinho” de atraso.
* Mas, obviamente, já tem destino certo.
* Serão usados para pagar as dívidas com as empresas que trabalharam na recuperação da cidade.
* É isso aí.
* Alegria de pobre dura pouco, hein, prefeito.