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Gazetinhas 22/08/2015

* Eita, que a sexta-feira começou movimentada…

* Nem bem se recuperou do embate traumático com os professores, o Governo do Estado já enfrenta uma nova polêmica, agora com o Sindicato dos Médicos.

* Socorro, doutor!

* O conflito começou com a decisão da Sesacre de notificar os médicos do Pró-Saúde que acumulam contratos e carga horária de trabalho acima do permitido pela lei.

* A indicação da secretaria é que os profissionais optem por um ou dois dos contratos, de modo que não extrapolem o limite de 60 horas semanais, que é o imposto pela Constituição aos servidores públicos.

* A decisão provocou a reação imediata do Sindicato.

* Primeiro, a categoria alega que foi “induzida ao erro” pelo empregador, uma vez que a PGE deu parecer favorável, na época da contratação pelo Pró-Saúde.

* Segundo, exige que todos os direitos trabalhistas sejam pagos após o cancelamento do contrato;

* E, por último, que é o que mais pode interessar à população:

* O Sindicato afirma que a saída dos médicos pode causar sérios prejuízos ao Sistema de Saúde Pública do Estado;

* Isso porque diminuirá a quantidade de profissionais nos atendimentos e nas cirurgias, o que provocará o aumento das filas.

* Até faz sentido…

* Principalmente, quando se sabe da carência desses profissionais na nossa região.

* Mas há o outro lado também.

* Que os médicos tenham seus direitos trabalhistas garantidos por lei, isso ninguém discute.

* Porém, o Sindicato há de convir que o excesso de horas de trabalho, embora comum entre a categoria, pode prejudicar não só a qualidade de vida dos próprios médicos…

* Mas também, e principalmente, a qualidade dos serviços prestados à população.

* Não são de hoje as reclamações sobre médicos que, por terem vários contratos, deixam de comparecer a plantões em um determinado hospital porque os horários são incompatíveis;

* Fora o mau atendimento aos pacientes, o mau humor, a pressa, o descaso, que podem aflorar em função do cansaço pelo exagero de horas trabalhadas.

* São pontos que merecem ser avaliados.

* Enfim…

* Prefeito Marcus Alexandre está de “bolso cheio”, após o repasse de pouco mais de R$ 460 mil da União aos cofres da prefeitura.

* Os recursos são ainda referentes à cheia histórica de março deste ano e chegaram com esse “pouquinho” de atraso.

* Mas, obviamente, já tem destino certo.

* Serão usados para pagar as dívidas com as empresas que trabalharam na recuperação da cidade.

* É isso aí.

* Alegria de pobre dura pouco, hein, prefeito.

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