O vice-presidente da Assembleia legislativa do Acre, deputado Eber Machado (PSDC) voltou a destacar na manhã de sexta-feira, 7, o aumento na conta de energia elétrica dos moradores da Cidade do Povo. Ele frisou que os valores subiram de R$ 20 para até R$ 500 reais.
“Não há o que se falar em erro por parte da distribuidora Eletrobras no Acre. O que acontece é que as famílias saíram da condição de beneficiárias de baixa renda e não foram recadastradas na mudança de endereço. Essas pessoas não possuem condições de pagar uma conta nesse valor. Isso é inadmissível”, disse Machado.
O deputado salienta ainda a necessidade de todas as famílias, que antes moravam em áreas de risco e agora residem em conjuntos habitacionais do Governo Federal, e que são consideradas de baixa renda ou sem nenhuma renda, tenham o preço de suas faturas de energia reduzido. “É fundamental que todos sejam recadastrados e estejam enquadrados dentro da tarifa social”.
Ele lembrou que a Eletrobrás Distribuição Acre estará instalando um escritório na Cidade do Povo. O objetivo é averiguar as contas de energia dos moradores que anteriormente moravam nas áreas de risco e que estavam inclusos na tarifa social.
Outro problema a ser resolvido, de acordo com Eber, é a demora na religação da energia. Ela afirma que alguns moradores denunciam que, apesar de fazer o parcelamento dos débitos, a empresa estaria levando até seis dias para religar a energia.
“O governo assumiu o compromisso tirar estas pessoas das áreas de risco e colocá-las em moradias dignas, mas não podemos esquecer que eles precisam de um tratamento diferenciado nos pagamentos de água tratada e energia elétrica. O Depasa está fazendo a parte dele, cobrando tarifa mínima da água tratada, mas este tratamento não vem sendo dado pela Eletrobras. A empresa precisa cadastrar estas famílias no programa de tarifa social”, diz Eber Machado.
O líder político garante que pelo menos até o final de agosto nenhum corte será efetuado. “Nenhum corte será realizado até o final de agosto e os moradores também terão as contas analisadas no escritório de situação que a empresa vai montar no conjunto habitacional. Nossa luta é para garantir a tarifa social para estes famílias”, finalizou.