X

Médicos que atuam por programa do Governo Federal no Acre concluem especialização

A última etapa do Curso de Especialização em Saúde da Família (EaD), exigido pelo Ministério da Saúde aos médicos estrangeiros que atuam pelo programa Mais Médicos no Acre foi realizada nesta terça-feira, 25. Foram apresentados 36 trabalhos de conclusão de curso por profissionais que atuam em oito municípios acreanos.

Ofertado pelo Departamento de Medicina Social (DMS) da Universidade Federal de Pelotas, participante da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS). A Universidade Federal de Pelotas é responsável capacitar médicos em sete estados brasileiros.

Atualmente, a especialização tem dois mil estudantes, distribuídos nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Roraima, Piauí, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul – com exceção da região metropolitana de Porto Alegre. Até o fim do ano, estão previstas mais 900 defesas de alunos vinculados ao Mais Médicos.

Os trabalhos tratam de intervenções realizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) onde estão alocados. Na etapa de defesas do mês de agosto, incluindo as apresentações que já ocorreram Pelotas e as que ocorrerão em Manaus, Boa Vista e Macapá, serão 275 trabalhos defendidos.

O Curso ESF-EaD da UFPel habilita os especializados a realizar uma análise sistematizada da situação das Unidades Básicas de Saúde, planejar, implementar e avaliar intervenções voltadas para a ampliação da cobertura e da qualidade dos serviços prestados à população. O resultado deste esforço é apresentado nas Defesas públicas de TCC.

Conforme explica a coordenadora da especialização, professora Ana Claudia Gastal Fassa, o foco do curso está na melhoria da formação em atenção básica. Para isso, tem uma forte ligação com a atividade prática dos alunos e requer intervenções de três meses em ações programáticas.

“A maior parte do curso é na modalidade à distância e os médicos especializados aplicam as ações nas comunidades onde atuam. São desenvolvidos trabalhos especialmente nas áreas de saúde da criança, pré-natal e puerpério, diabetes, hipertensão, prevenção do câncer de colo e mama, saúde da pessoa idosa e saúde na escola”, confirmou a coordenadora.

Ao fazerem a especialização, os médicos ganham maior conhecimento a respeito do sistema de saúde brasileiro, protocolos e rotinas utilizadas no país. Soma-se a isso o fomento do monitoramento dessas práticas e a qualificação no idioma. “Essas intervenções proporcionam a melhoria da qualidade da atenção básica de maneira geral”, ressaltou a coordenadora.

A Gazeta do Acre: