À frente da superintendência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Acre, há pouco mais de 10 dias, Raimundo Barros Lima destaca que um dos desafios na gestão é garantir a qualidade dos produtos que vão para a mesa do acreano.
Iniciativas como o Complexo Industrial do Peixe e o Frigorífico de Exportação de Suínos Dom Porquito também exigem que os técnicos do órgão acompanhem cada processo para validar a qualidade do produto.
O Mapa faz parte do grupo de órgão que tem como objetivo controlar as pragas nas plantações como ‘cicatoca’. Nos animais, atua também com o controle da aftosa e vaca louca.
O selo do Mapa, mais conhecido como SIF, é um dos itens essenciais para importação e exportação de qualquer produto. “O selo de qualidade emitido pelo Mapa deve ser identificado pelo consumidor, caso contrário, a qualidade do produto deve ser questionada”, confirmou o superintendente.
Atualmente, são duas unidades que controlam a entrada de produtos no Estado. “Uma atua em Epitaciolândia e a outra em Assis Brasil. Inclusive, o trigo vindo o Peru, que abasteceu o mercado local durante a cheia do Rio Madeira que isolou o Acre por terra, passou pela nossa avaliação. E se trata de um produto de excelente qualidade”, ressaltou a diretora técnica, Rejane Santos.
De forma geral, a missão do Mapa é promover o desenvolvimento sustentável e a competitividade do agronegócio em benefício da sociedade brasileira. O agronegócio é visto como a soma das atividades de fornecimento de bens e serviços à agricultura, da produção agropecuária, do processamento, da transformação e da distribuição de produtos até o consumidor final.
O desenvolvimento sustentável, por sua vez, é um processo de transformação que permite ao agronegócio evoluir de forma econômica, social e política, com respeito ao meio ambiente, satisfazendo as aspirações e as necessidades das gerações atuais e futuras.