O líder do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) na Assembleia Legislativa (Aleac), deputado Jenilson Leite, destacou a reunião realizada com o diretor-presidente do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre), Cristovam Pontes. O objetivo do encontro, segundo o parlamentar, foi averiguar o trabalho desenvolvido pelo órgão.
“Houve muitos questionamentos sobre a atuação do Deracre e eu tive o cuidado de fazer uma visita ao Deracre para saber o que está sendo feito e o que está deixando de ser feito”, disse Leite.
Jenilson frisou que, durante a reunião, o diretor do Deracre pontuou quais as atribuições do órgão. O deputado afirmou que o assunto foi colocado em pauta devido algumas reclamações de deputados quanto ao trabalho realizado pela instituição.
“O diretor do Deracre destacou que o órgão não possui competências para a recuperação de estradas vicinais. Entretanto, eles trabalham em conjunto com as prefeituras. O trabalho que aquela instituição vem desenvolvendo é de superação, procurando sempre trabalhar em acordo com os sindicatos rurais. O Deracre trabalha nos 22 municípios. Não dá para abrir todos os ramais, mas o Deracre vai lá e vê quais os ramais que são necessários serem abertos”, salienta.
Ele informou que, atualmente, o Deracre está recuperando 250 quilômetros de ramais. Em Mâncio Lima e Rodrigues Alves, o órgão trabalha em parceria com as prefeituras. Apenas em Cruzeiro do Sul, que não há uma parceria, o Governo do Estado segue sozinho fazendo a recuperação dos ramais.
Por fim, Jenilson lembrou que na próxima semana estará realizando uma audiência pública para debater com autoridades e sociedade civil sobre mudanças. Ele confirmou a presença da ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva e do senador Jorge Viana.
“É necessário que seja debatido as mudanças climáticas que vem ocorrendo no mundo e seus efeitos para o Acre. Temos que debater também os impactos ambientais, fazer uma discussão do replanejamento dos municípios que foram atingidos pelas cheias dos rios. Um estudo é necessário e de extrema importância, pois precisamos encontrar soluções para os impactos socioeconômicos, humanos e ambientais, decorrentes das enchentes e das secas”, disse.