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E a sociedade?

Já se disse e vale repetir sempre: nada a opor a que trabalhadores de qualquer categoria façam suas reivindicações, inclusive recorrendo às greves, para fazer valer seus direitos.

Contudo, vale também repetir que, quando uma categoria de servidor público paralisa suas atividades, a questão que se coloca é como fica a sociedade sem os serviços públicos a que também tem direito, porque paga por eles.

O que se assiste atualmente no país inteiro é uma verdadeira avalanche de greves que têm dia para começar e nunca para terminar, as chamadas “greves por tempo indeterminado”. Como se a população fosse obrigada também a ficar sem serviços essenciais, como os da Saúde, Educação e por vezes até da Segurança Pública.

É como se médicos e auxiliares, professores, policiais e mesmo outras categorias de servidores fossem floristas ou arrumadeiras, sem nenhum demérito para essas profissionais.

E o que irrita ainda mais a sociedade é que os dias, os meses vão passando e não se apresentam interlocutores para negociar os impasses e por fim a esses movimentos. No fim, acabam todos perdendo. Perdem os governos, perdem os servidores e perde, sobretudo, a sociedade.

A Gazeta do Acre: