Como legado da Copa do Mundo de 2014, o Acre vai receber o Centro Integrado de Comando e Controle que será instalado numa área de 8 mil metros quadrados na Cidade do Povo, em Rio Branco. Inicialmente o sistema beneficiou com sucesso nos 12 estados que sediaram o mundial da FIFA no Brasil.
Nesta sexta-feira, 11, será elaborado um diagnóstico de viabilidade do Centro. O secretário-executivo de Avaliação da Política Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Leonardo Ferreira, está na capital do Estado e avalia como positiva as condições territoriais, tanto pelo tamanho como pelo fato de ser no bairro Cidade do Povo, que oferece toda a infraestrutura necessária para a implantação do espaço.
Para o Secretário de Segurança, Emylson Farias, a unidade que será implantada na capital é resultado da parceria entre Estado e União, articulada pela Secretaria de Segurança. “O centro é dotado de alto aparato tecnológico; Quando acionado, é possível permitir às forças policiais dar respostas rápidas e desencadear ações articuladas entre os comandos das instituições representadas, para acompanhar eventuais situações críticas”, destacou.
Com o pleno funcionamento do Centro, a tomada de decisões em situações críticas e que necessitem de atenção será eficiente, ágil e efetiva, nos âmbitos operacional e tático. “No Centro, vamos ter todas essas agências dentro do mesmo ambiente. Teremos 70 câmeras e faremos um ‘cinturão de segurança’ dentro de Rio Branco, com um olhar para o estado, para que fortaleçamos o combate de vários crimes. Consequentemente, o tempo de resposta no atendimento à urgência e emergência será reduzido”, confirmou o secretário.
Leonardo Ferreira informou ainda que existe a possibilidade da obra ser feita com empresas locais, o que geraria, inclusive, empregos. “Caso aconteça as premissas necessárias, temos uma expectativa de construção durante o ano de 2016, com a conclusão, a princípio, no final do mesmo ano. A ideia é que a licitação seja local, contratando empresas locais, consequentemente, gerando empregos na região”, fala.
Para o diretor-executivo da Segurança Pública, Renan Biths, isso é mais do que uma obra, é uma marco na segurança pública e na integração das forças policiais. Ele lembrou que neste momento inicial também está sendo discutido, junto ao Exército Brasileiro, por meio do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) e da Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron), uma maneira de ajustar a melhor forma de aplicar essa metodologia de segurança em favor do cidadão.