O presidente e dono da empresa de rastreadores de veículos BBom, João Francisco de Paulo, anunciou a volta das atividades da empresa, na página da BBom. Em 2013, a Justiça Federal de Goiás determinou a suspensão das atividades da empresa e o bloqueio do cadastro de novos associados.
“Voltamos! Soltem seus gritos – nossa empresa é seria, ética, sustentável e jamais alguém terá um centavo de prejuízo! Sim, voltamos ao mercado com uma proposta de trabalho e remuneração jamais vista em todo planeta…., e podem ter certeza, nos próximos anos nada se assemelhara! Nossa estrutura física já se encontra a sua disposição e com orgulho você poderá apresentar a seus convidados!! Pois esta estrutura foi criada para você! Que já faz parte do melhor negócio do mundo!!”, anunciou o presidente da BBom.
A decisão de suspensão das atividades foi da juíza federal substituta da 4ª Vara Federal de Goiânia, Luciana Laurenti Gheller. Na época, ela determinou a indisponibilidade dos bens da empresa e de seus sócios por “robustos indícios” de pirâmide financeira, uma prática ilegal no país, configurando crime contra a economia popular.
De acordo com os Ministérios Públicos e Estaduais, no total, foram congelados R$ 300 milhões em contas bancárias do grupo, além de aproximadamente 100 veículos, entre motos e carros de luxo como Ferrari e Lamborghinis.
Por meio da assessoria de imprensa, o Ministério Público do Acre (MP/Ac), informou que não irá se pronunciar, com relação a notícia, pois a investigação está sob responsabilidade do MPF de Goiás (GO). Contudo, o MP recomenda “pesquisar sobre a empresa antes de fazer qualquer investimento”, disse.
Por fim, o MP destacou que não foi comprovada a inexistência de pirâmide financeira e, que se trata de uma ‘nova empresa’ com “uma nova plataforma, novos produtos”, concluiu.