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Fecomercio/AC exige explicações acerca de constantes apagões

 As constantes interrupções no fornecimento de energia elétrica ocorridas entre a última sexta-feira, 18, e o domingo, 20, têm causado preocupação aos diretores da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomercio/AC). Na manhã desta quarta-feira, 23, os representantes da entidade manifestaram repúdio pela atual situação e exigiram maiores explicações, melhorias na distribuição por parte da responsável local ou, pelo menos, a minimização do problema.

Face ao exposto, a Fecomercio/AC convoca a representação política. “Além do Ministério das Minas e Energia, a Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica], o ONS [Operador Nacional do Sistema Elétrico] a Eletrobrás e a Eletrobrás Distribuição Acre para que adotem medidas necessárias ao restabelecimento do fluxo perene da energia elétrica”, explica o superintendente da instituição, Egídio Garó.

De acordo com o superintendente, uma outra exigência seria a abolição da bandeira vermelha no Acre, tendo em vista o que considera como “péssimo serviço prestado”. “Afinal de contas, se não é de valia o quanto pagamos, temos de, pelo menos, sermos ressarcidos, e não temos de desembolsar pelo o que acontece no resto do País no que diz respeito à energia elétrica”, salienta.

Na sexta-feira, 18, o Acre ficou sem energia por pouco mais de três horas. De acordo com a Eletrobrás Distribuição Acre, em resposta às perguntas feitas por jornais locais, a interrupção se deu em decorrência de uma perda de conexão com o SIN [Sistema Interligado] no estado de Rondônia. No domingo, 20, uma interrupção de pelo menos duas horas também atingiu os dois Estados novamente.

“As respostas ainda não são concretas, e este prejuízo é uma das causas de falta de condução da política energética brasileira, notadamente neste Estado, demonstrando o descaso das autoridades e com o bem estar social”, avalia Garó.

O superintendente compreende, ainda, que há um desinteresse em contribuir com o desenvolvimento da sociedade local. “Iremos, enquanto entidade, cobrar das entidades competentes maiores explicações e acabar – ou, pelo menos, minimizar os danos causados. É um absurdo o que os empresários e a sociedade em geral vivencia neste estado”, diz.

 

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